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Polícia apreende 4,6 mil litros de azeite suspeitos de adulteração no ES

Polícia apreende 4,6 mil litros de azeite suspeitos de adulteração no ES

Marca investigada, que tem sede em São Paulo, já é reincidente nesse tipo de crime; operação aconteceu em comércios de Vitória, Linhares e Viana

Publicado em 25 de fevereiro de 2025 às 07:14- Atualizado há um mês

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Felipe Sena
Repórter / fsena@redegazeta.com.br

 Mais de 4.600 litros de azeite com suspeita de adulteração foram apreendidos pela Polícia Civil durante uma operação realizada na segunda-feira (24). A ação foi conduzida pela Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor (Decon), em parceria com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), e ocorreu em estabelecimentos comerciais de Vitória, Linhares e Viana.

Detalhes sobre a operação foram dados em coletiva de imprensa. Segundo a polícia, a marca investigada, que tem sede em São Paulo, já é reincidente nesse tipo de crime. O azeite apreendido nesta segunda estava rotulada como Villa Glória, mas a empresa seria a mesma responsável pelo azeite Anna, que também teve lotes apreendidos com suspeita de falsificação, no ano passado

A corporação orientou, inclusive, que consumidores que compraram azeite da marca Villa Glória que procurem os estabelecimentos onde fizeram a compra devido à suspeita de fraude. 

A empresa alvo da investigação pode responder por crimes contra o consumidor e associação criminosa, por causa da reincidência. Agora, conforme a Polícia Civil, o caso será encaminhado à Justiça. A operação visa combater o comércio clandestino do produto e garantir a segurança do consumidor.

Azeite apreendido pela Polícia Civil durante operação
Azeite apreendido pela Polícia Civil durante operação. (Divulgação Polícia Civil)

Azeite é alvo constante de operações

Suspeita de circulação de azeite adulterado e venda de óleo misto no lugar do produto são alvos constantes de operações da polícia. Só no fim do ano passado, mais de 7 mil garrafas foram tiradas de circulação em uma ação realizada em dezembro. Um mês antes, em novembro, outra operação resultou na apreensão de 8 mil litros do produto

Os produtos apreendidos na segunda-feira seriam, segundo a investigação, do mesmo fabricante que já havia tido lotes de azeite tirados de circulação em novembro. A corporação também informou que o Mapa emitiu laudos atestando que os produtos apreendidos eram óleo e não poderiam ser consumido em natura. 

A reportagem de A Gazeta tenta contato com a empresa responsável pelas marcas citadas, e este espaço está aberto para um posicionamento da defesa.

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