A Polícia Civil concluiu o inquérito da morte de Ana Paula de Farias Santana, de 22 anos, assassinada em 5 de janeiro deste ano em um imóvel abandonado com cerca de outras 15 pessoas, no bairro Nova Carapina I, na Serra. Um jovem de 18 anos foi apreendido na última quarta-feira (27) por suspeita de participar do assassinato quando ainda tinha 17 anos. As investigações mostram que a mulher foi morta por suspeita de praticar furtos no bairro, indo contra as leis impostas pelo tráfico de drogas.
De acordo com a delegada Raffaella Aguiar, titular da Delegacia de Homicídios e Proteção às Mulheres (DHPM), a casa onde a vítima foi morta é usada por usuários de drogas para consumo de entorpecentes. A polícia afirma que Ana Paula era dependente química e, para sustentar o vício, estava praticando pequenos furtos no bairro Nova Carapina I.
"A linha de investigação principal foi: por ela estar praticando pequenos furtos, o tráfico de modo geral não coaduna com esse tipo de atitude. Começamos a investigar, com muito respaldo do 181 (Disque-denúncia), e com as diligências, conseguimos ligar os nomes e fazer essa ligação dela ter sido executada em virtude dela estar praticando furtos na região e estar prejudicando a comercialização de drogas ali", afirma.
A delegada conta que na última quinta-feira (21), durante a Operação Caim, a polícia prendeu outro suspeito de matar Ana Paula: um homem, de 30 anos, detido em Vista da Serra, na Serra, durante cumprimento de mandado de prisão preventiva por homicídio qualificado por motivo torpe e sem possibilidade de defesa da vítima, além da corrupção de menores.
"E na data de ontem (27), conseguimos apreender o menor, em Nova Carapina, que participou, junto om o maior de idade, do homicídio. Ainda tem um que está foragido e seria o mandante do crime. O adolescente confessou. O maior ele nega. Mas as provas são contundentes e apontá-lo como autor. O adolescente, há um mês completou 18 anos, mas ele responde com a idade que tinha no dia do crime, quando era menor", explica. O jovem também responde por homicídio qualificado por motivo torpe e com impossibilidade de defesa da vítima.
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