O líder de uma organização criminosa que atua no bairro Village do Sol, em Guarapari, está foragido e sendo procurado pela Polícia Civil. Contra Giuliano Alves Marques, de 37 anos, há um mandado de prisão preventiva em aberto e as investigações apontam que ele também atua no fornecimento de drogas para o município de Nova Venécia, no Norte do Espírito Santo.
A Polícia Civil informou que Giuliano atua com Vinícius Valkenier dos Santos, de 22 anos, preso pela Polícia Militar em 20 de dezembro de 2020 em cumprimento de mandado de prisão preventiva. Segundo o delegado Guilherme Eugênio Rodrigues, titular da Delegacia Especializada de Narcóticos (Denarc) de Guarapari, Vinícius é apontado como gerente do grupo criminoso.
"Chegamos até este gerente após o recebimento de denúncias anônimas, que informavam sobre suas atividades criminosas. Fizemos levantamentos e, em novembro do ano passado, empreendemos diligências que resultaram na prisão da companheira dele, que guardava, em casa, armas e entorpecentes pertencentes ao investigado", disse.
A polícia comunicou que, na ocasião, foram apreendidos um revólver calibre 38 e uma arma de fogo falsa, munições, drogas, material para refino de entorpecentes, dinheiro e anotações do tráfico. A mulher foi presa em flagrante e, de acordo com o delegado Guilherme Eugênio, ela já havia sido detida anteriormente.
"Ambos já estiveram presos e, uma vez autorizados a deixar a prisão, voltaram a traficar. Apuramos que Giuliano é o fornecedor de armas e entorpecentes, comandando o tráfico nas duas localidades a distância. Já Vinícius, na função de gerente, ia até os pontos de venda, entregava entorpecentes e recolhia os valores arrecadados pelos vapores. Tudo leva a crer que há uma espécie de rodízio entre os vapores, de modo que nenhum se torne muito conhecido pelas policiais dos locais nos quais atuam”, completou o delegado.
A Polícia Civil disse que continua nas buscas por Giuliano e ressaltou que a população pode ajudar com informações anônimas através do Disque-Denúncia pelo número 181 ou através do site do serviço. "O anonimato é garantido e todas as informações fornecidas são investigadas", garante a polícia.
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