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Polícia caça suspeita de comandar imobiliária do tráfico em Vitória

Polícia caça suspeita de comandar imobiliária do tráfico em Vitória

O nome dela é Jennifer Correia Serafim, de 26 anos. A mulher tem mandados de prisão por tráfico e organização criminosa

Publicado em 19 de setembro de 2019 às 11:03

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Jenifer Correia Serafim administra imobiliária de traficantes do PCV. (Montagem | Gazeta Online)

Uma imobiliária que negocia imóveis “decorados” com armas e drogas como maconha e cocaína. Administrada por Jennifer Correia Serafim, 26 anos, a imobiliária dos traficantes do Primeiro Comando de Vitória (PCV) atua em todo o Complexo da Penha, na Capital.

Investigações da polícia apontam que Jennifer é a responsável por operar o esquema que autoriza moradores a ocuparem imóveis com a condição de armazenar armas, drogas e ainda anunciar a chegada de policiais nos bairros da Penha, Bonfim, São Benedito, Consolação, Gurigica e Itararé.

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De acordo com as apurações, Jennifer determina quem ocupa os imóveis, o tipo de material que o inquilino vai armazenar e por qual período. Quem concorda com o contrato, não precisa pagar o aluguel. O morador que desrespeita as determinações da organização pode sofrer punições como advertências e até a expulsão do bairro.

Contra ela, há mandado de prisão preventiva expedido no dia 3 de dezembro de 2018 por organização criminosa e tráfico de drogas. O processo tramita em segredo de Justiça na 6ª Vara Criminal de Vitória.

MEMBROS COM MANDADOS DE PRISÃO

De acordo com a polícia, o PCV é liderado por Carlos Alberto Furtado da Silva, o Beto, que está preso na Penitenciária de Segurança Máxima II, em Viana. Detido desde 2013, Beto lidera a organização criminosa que domina o Complexo da Penha.

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As investigações apontam que, do lado de fora, a facção está sob o comando de Fernando Moraes Pereira, o Marujo, de 26 anos. Assim como Marujo, os comparsas Geovani Andrade Bento, o Vaninho, 24, Jaderson Barbosa Alves, o Mala Velha, 29, e Carlos André Mendonça de Jesus, André Capeta, 20, tem mandado de prisão expedidos pela Justiça.

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Com o objetivo de dominar territórios e controlar o tráfico de drogas em mais comunidades, o PCV criou o Trem Bala, braço armado da facção. De acordo com a polícia, o grupo é apontado como responsável por envolvimento em assassinatos e ataques a grupos rivais. 

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