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Polícia Civil investiga furtos em sepulturas de São José do Calçado

Polícia Civil investiga furtos em sepulturas de São José do Calçado

Estátuas de mármore, letras de identificação de bronze e metais dos túmulos foram alvo de ladrões nas últimas duas semanas na cidade

Publicado em 20 de julho de 2021 às 18:41

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Polícia investiga furto em sepulturas de São José do Calçado
Polícia investiga furto em sepulturas de São José do Calçado. (Addison Viana)

Uma onda de furtos a objetos de sepulturas no cemitério de São José do Calçado, no Sul do Espírito Santo, está sendo investigada pela Polícia Civil no município. Estátuas de mármore, letreiros de identificação de bronze e metais foram alvo de ladrões nas últimas duas semanas. O local, segundo a prefeitura, não possui vigia.

Na pequena cidade, de pouco mais de 10 mil habitantes, o assunto gerou indignação e até visitas de familiares das pessoas sepultadas no local para verificar os túmulos.

A aposentada Cristina Garcia reside em Vitória e ficou sabendo que objetos das sepulturas do marido e dos tios foram furtados. “Levaram uma cruz de granito da sepultura do meu marido e uma grande imagem de Nossa Senhora da sepultura dos meus tios. Seria importante ter um vigia no local. Ali tem ruas, casas próximas, será que ninguém escutou? Estou chocada. É algo sem explicação, uma falta de respeito”, disse.

Polícia investiga furto em sepulturas de São José do Calçado(Addison Viana)

A prefeitura disse que tomou conhecimento dos furtos e que tem tomados todas as medidas legais. “Isso não é normal e nunca aconteceu antes na cidade. Perderam a noção. O cemitério fica no Centro, é murado e tem portão. Nunca teve vigia no cemitério e não devo colocar. Os casos foram repassados à Polícia Civil e estamos cobrando para que seja investigado”, disse o prefeito do município, Antônio Coimbra de Almeida.

A prefeitura ainda orienta que as famílias que identificarem furto ou vandalismo nas sepulturas de familiares devem comunicar o fato à polícia.

INVESTIGAÇÃO

Segundo a Polícia Civil, dois boletins foram registrados. O titular da delegacia de São José do Calçado, Sandro Zanon, conta que investigadores fazem diligências no cemitério para identificar a autoria.

“A principal suspeita, pela característica desses casos, é que sejam usuários de drogas que vendem esses materiais depois. Porém, o local não tem câmeras nem vigilância. Estamos fazendo um levantamento das peças furtadas e danos e contamos com a população para que denunciem caso saibam de algo”.

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