A Polícia Civil concluiu as investigações do caso da Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Maria Stella de Novaes, que fica no bairro Grande Vitória, na Capital e que recebeu ameaças através do Instagram no último dia 12. Na publicação, o autor fez um comentário dizendo que mataria o máximo de estudantes com arma e canivete. A escola atende crianças e adolescentes de 6 a 15 anos.
No domingo (12), a direção do colégio se deparou com a mensagem ameaçadora em uma postagem sobre o cancelamento das aulas da sexta-feira (10). No comentário, o perfil ameaça cometer na terça-feira (14). A conta não tem nenhuma publicação ou seguidores. "Terça-feira eu entrarei, com um revólver 38, irei assassinar o maior número de alunos que eu conseguir, já aviso de imediato que irei levar vinte munições extras e, para garantir que ninguém saia vivo, levarei um canivete bem afiado", diz o comentário.
Mais informações sobre o caso serão repassadas pela Polícia Civil em coletiva de imprensa na manhã desta segunda-feira (27). Assim que houver mais detalhes, a matéria será atualizada.
Na ocasião da ameaça, a direção da escola informou, em comunicado, que o comentário foi excluído. Ainda assim, acionou a Guarda Municipal e as autoridades responsáveis. O comunicado afirma ainda que só seria permitida a entrada pelo portão menor, sob monitoramento dos guardas municipais, de plantão nos horários de movimentação.
Em nota, a Guarda Municipal informou que o caso seria apurado pela Gerência de Inteligência. Segundo a corporação, a direção da unidade de ensino registrou boletim unificado e agentes estiveram presentes nos horários de entrada e saída dos estudantes.
Uma fonte local ouvida pela reportagem disse que o clima na escola era de ansiedade e medo. Apreensivos, muitos pais não levaram os filhos para o colégio na segunda-feira (13), um dia após a ameaça ser publicada.
“Ficamos sabendo no domingo à noite. Houve um comunicado para os pais. O clima é de ansiedade. A gente nunca passou por isso, então ficamos muito apreensivos e inseguros”, diz.
No início de dezembro, conforme mostrou reportagem de A Gazeta, um adolescente de 13 anos, morador de Cariacica, foi alvo de uma operação com participação da Polícia Civil, suspeito de planejar um atentado em uma escola da Grande Vitória. Segundo as investigações, que tiveram início no Serviço Secreto dos EUA, a ideia de cometer o crime surgiu após descontentamento pessoal do menor com a queda das notas na escola.
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