A Polícia Civil finalizou o inquérito da morte de Thamires Lorençoni Mendes, de 27 anos, e concluiu que se trata de um crime passional. A agricultora foi assassinada no dia 30 de novembro de 2019, na ES 164, em Vargem Alta, no Sul do Espírito Santo. O caso começou a ser tratado como latrocínio (roubo seguido de morte), mas, após a investigação, a polícia diz que o crime foi passional, mas não divulgou detalhes da motivação do assassinato.
De acordo com informações da Polícia Civil, duas mulheres, a madrasta do marido de Thamires, Sula Almeida, e a filha dela, Flávia Almeida são apontadas como mandantes e já estão presas desde o dia 5 de dezembro.
Além delas, o executor, identificado como Wilson Roberto Barcelos Gomes, vulgo Negão Chaquila, que continua foragido, também foi indiciado por homicídio qualificado. Qualquer informação sobre o suspeito pode ser repassada à polícia pelo Disque-Denúncia 181. A ligação é gratuita e o sigilo garantido.
Mãe e filha permanecem no Centro Prisional Feminino de Cachoeiro de Itapemirim, de acordo com informações da Secretaria de Estado da Justiça (Sejus).
"A Polícia Civil informa que o inquérito foi concluído e remetido à Justiça no dia 27 de janeiro do recorrente ano. A conclusão do caso foi que o crime foi passional. Mãe, filha e o executor foram indiciados por homicídio qualificado por motivo torpe, fútil e por recurso que torne impossível a defesa da vítima, e também por roubo majorado. O executor segue foragido. Em razão da Lei Federal nº 13.869 autores só têm a identidade divulgada quando o Ministério Publico oferece denúncia", finaliza a nota.
Thamires era casada e tinha três filhos.
Em entrevista para A Gazeta, antes de o inquérito ser concluído, o delegado responsável pelo caso, Rafael Amaral, afirmou que Flavia Almeida, uma das acusadas de encomendar a morte da vítima, confessou em depoimento a intenção de executar Thamires.
De acordo com o delegado responsável pelo caso, Rafael Amaral, Sulamita Almeida (mãe de Flavia e que também foi presa) admitiu em um segundo depoimento que contratou um pistoleiro com a filha para dar um susto em Thamires. As duas, que permanecem presas, ainda assumiram que pagaram uma quantia de R$ 1,5 mil pelo serviço, no entanto, o delegado já sabe que outra parcela de R$ 1,5 mil seria paga após o crime.
Até então, o advogado das acusadas - mãe e filha -, José Carlos Silva, dizia que elas queriam dar um susto na agricultora, não matá-la. Segundo Rafael, Flavia Almeida assumiu, no dia em que foi presa, que contratou um pistoleiro para matar Thamires.
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