A Polícia Civil, por meio da Superintendência de Polícia Especializada (SPE), deflagrou a segunda fase da Operação Sicário, nas primeiras horas da manhã desta quinta-feira (16). A ação contou com mais de 120 agentes de segurança pública, incluindo policiais do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Gerência de Inteligência da Sesp, Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Diretoria de Operações Táticas (DOT) da Sejus.
O objetivo foi cumprir 20 mandados de prisão e 35 de busca e apreensão no município de Vitória. A ação ocorreu no Morro do Macaco e foi finalizada com a prisão de 16 pessoas, incluindo uma advogada e um homem apontado como o líder do tráfico de drogas na comunidade.
Os demais presos, segundo as investigações, estão ligados à logística de distribuição de entorpecentes e cadeia de comando da organização criminosa que atua naquele local. Foram apreendidos radiocomunicadores, drogas, uma arma caseira e munição de fuzil calibre .556.
O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público Estadual (MPES), cumpriu mandado de busca na residência da advogada, com a presença de um representante da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
A advogada foi conduzida a uma unidade prisional, para colocação de tornozeleira eletrônica, conforme decisão judicial. As investigações e o inquérito seguem em andamento, em sigilo. Segundo a Polícia Civil, ela ficará em prisão domiciliar. O nome dela e dos outros presos não foram divulgados pela polícia.
A Operação Sicário visa o combate ao crime organizado no Espírito Santo. A primeira fase resultou na prisão de 24 indivíduos e indiciamento de outros 19, que se encontravam foragidos.
Todos são integrantes da principal organização criminosa em atuação no Espírito Santo, autodenominada Primeiro Comando de Vitória (PCV). As investigações foram realizadas por meio do Centro de Inteligência e Análise Telemática da Polícia Civil (CIAT).
Após a publicação da reportagem, a polícia divulgou o resultado da operação, atualizando número de presos de 13 para 16. O texto foi atualizado.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta