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Polícia divulga imagens de suspeitos de matar PM de folga em Cariacica

Polícia divulga imagens de suspeitos de matar PM de folga em Cariacica

Magno Colati Silva foi morto após levar cinco tiros no bairro Mucuri, em Cariacica, no dia 4 de julho deste ano. Deixou três filhos e uma esposa grávida.

Publicado em 19 de julho de 2024 às 19:00- Atualizado há 4 meses

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Marcelo Wesley Alves da Silva, vulgo
Marcelo Wesley Alves da Silva, vulgo "Pitchula"; Edson Lucas Collaça de Souza; Wendel Marques dos Santos e Guilherme Augusto Rodrigues Gomes. (Divulgação | Polícia Militar)

A Polícia Militar divulgou nesta sexta-feira (19) as imagens dos quatro suspeitos de envolvimento na morte do sargento Magno Colatti Silva, assassinado a tiros durante o dia de folga em Mucuri, Cariacica, no dia 4 de julho.

Todos eles já estão com mandado de prisão expedidos e são procurados. São eles:

  1. Marcelo Wesley Alves da Silva, vulgo "Pitchula"; 
  2. Edson Lucas Collaça de Souza; 
  3. Wendel Marques dos Santos;
  4. Guilherme Augusto Rodrigues Gomes.

Um quinto suspeito, identificado como Iranilto de Souza de Freitas, conhecido como Iranilto Gama, uma das lideranças da Família Capixaba AFC, ligada ao Terceiro Comando Puro, foi preso no dia 12 de julho, em casa, no Morro dos Gama, na região da Grande Mucuri, em Cariacica.

Iranilto de Souza de Freitas preso por envolvimento na morte de sargento
Iranilto de Souza de Freitas preso por envolvimento na morte de sargento. (Divulgação | Polícia Militar)

Segundo a investigação, Pitchula teria sido autor dos disparos, e os demais teriam participado de alguma forma, conforme explicou o coronel Douglas Caus, Comandante-Geral da Polícia Militar do Espírito Santo (PMES).

"Nesse momento, os indivíduos que estão com mandado de prisão (em aberto) ainda têm a possibilidade de se entregarem à Polícia Civil e serem conduzidos à delegacia e responder pelo crime que eles cometeram. Porque, se o nosso serviço de inteligência, com a nossa Força Tática, os nossos policiais militares conseguirem detectá-los, a única saída que eles têm é imediatamente deitarem no chão e se entregarem. Porque, se enfrentarem a Polícia Militar, de maneira covarde como fizeram com o sargento, invariavelmente iremos responder à altura, e aí é força máxima.”

Caus destacou ainda que o crime não ficará impune. “Quando se mata um policial, é uma afronta contra o Estado e é colocar a autoridade do estado em cheque”, pontuou. 

Caso

O sargento Magno Colati Silva foi assassinado com cinco tiros durante o dia de folga em Mucuri, Cariacica, no dia 4 de julho. Há quase 30 anos na Polícia Militar, ele era considerado por pessoas próximas um pai de família e um irmão atencioso. Deixou três filhos e uma esposa grávida.

No dia posterior ao crime, o secretário de Estado da Segurança Pública e Defesa Social, delegado federal Eugênio Ricas, em entrevista à TV Gazeta, disse que a Polícia Civil trabalhava com duas linhas de investigação para desvendar o homicídio.

A primeira era que ele tenha sido reconhecido por criminosos como agente da Segurança Pública e atacado; já na segunda versão, a história é que o sargento e um primo teriam ido até um posto comprar combustível para um equipamento. Esse parente teria sido repreendido por traficantes por passar com o carro em alta velocidade.

Essa linha de investigação, de que teria havido um desentendimento do primo do sargento com um dos criminosos, é a que predomina atualmente.

"A versão que temos até agora é que ele foi chamado pelo primo dele pra ajudá-lo em um processo de limpeza na região. Em uma das passagens, o primo o pediu para um carro abaixar o vidro e andar mais devagar. Em seguida, o Pitchula apareceu e atirou contra ele quando viu que o sargento estava armando".

"Pitchula"

Pitchula é Marcelo Wesley Alves da Silva, um dos gerentes do tráfico da região de Mucuri. Segundo informações divulgadas pelo secretário estadual de Segurança Pública, Eugênio Ricas, ele tem ligações com líderes de organizações criminosas, com A Família Capixaba (AFC), que domina o tráfico da região.

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