O serralheiro João Batista de Oliveira, de 33 anos, encontrado morto dentro de casa em Ponta da Fruta, Vila Velha, na manhã do último dia 29, não foi vítima de um crime passional, segundo apontam as investigações da Polícia Civil. A corporação foi procurada por A Gazeta nesta semana e informou que a hipótese, cogitada na ocasião do homicídio, está afastada.
Segundo a Polícia Civil, o Inquérito Policial segue em andamento na Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Vila Velha. A corporação disse que todas as diligências estão sendo realizadas dentro do prazo legal, o que inclui oitivas, perícia de local de crime e outras ações inerentes à investigação.
"Os policiais estão trabalhando com afinco, todos os dias, com objetivo de prestar o melhor serviço aos parentes das vítimas, não só desse caso, mas de todos que possuem inquérito em aberto na delegacia", reforçou, a Polícia Civil, em nota.
No dia em que João foi encontrado morto em casa, a família de João informou aos policiais que tentava contato com ele desde o fim de semana anterior. O assassino chegou a deixar um recado na parede da casa da vítima, mas o conteúdo da mensagem não foi informado.
Na ocasião, a TV Gazeta apurou que a Polícia Civil trabalhava com a hipótese de crime passional, pois a vítima estaria se envolvendo com uma mulher casada. No entanto, agora, a corporação informou que essa linha de investigação está afastada.
Vizinhos relataram ter ouvido gritos de socorro vindos da casa da vítima na madrugada do dia 28 de maio, véspera da data em que o serralheiro foi achado morto. João foi assassinado com um golpe de facão na cabeça e foi encontrado sem roupa e com mordaça na boca. Foi a própria irmã da vítima que o encontrou, depois da família não conseguir contato com ele durante todo o fim de semana.
O crime chamou atenção dos moradores do bairro.
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