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Polícia Federal faz busca e apreensão em casa de "falso delegado" do MPF-ES

Polícia Federal faz busca e apreensão em casa de "falso delegado" do MPF-ES

O cargo de delegado não existe nas carreiras do Ministério Público Federal; O alvo da operação utilizava vestimentas com a sigla órgão, carteira de identificação de delegado do MPF e ainda tinha um simulacro de arma de fogo

Publicado em 8 de agosto de 2024 às 18:11

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A prisão foi em Cachoeiro e de acordo com a Polícia Federal, o cargo de delegado nem existe nas carreiras do Ministério Público Federal
O alvo da Operação Impostor utilizava até vestimentas com a sigla do MPF. (Divulgação/Polícia Federal)

Um endereço ligado a um homem de 68 anos em Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Espírito Santo, foi alvo de mandado de busca e apreensão por parte da Polícia Federal, na manhã desta quinta-feira (8). Ele é investigado por se passar por delegado do Ministério Público Federal do Espírito Santo (MPF-ES) – cargo que nem mesmo existe no órgão.

A ação buscava angariar provas para comprovar a farsa, que passou a ser investigada após um verdadeiro servidor do MPF-ES ver o homem que alegava fazer parte do órgão em Vitória. Com o avanço da investigação, foi constatado que ele também se passou por delegado em outras oportunidades.

O alvo da Operação Impostor utilizava vestimentas com a sigla do MPF, distintivo, carteira de identificação de delegado do MPF e um simulacro de arma de fogo.

O mandado de busca e apreensão foi cumprido em Cachoeiro de Itapemirim. (Divulgação/Polícia Federal)

Durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão na residência dele em Cachoeiro de Itapemirim, foram apreendidos um celular, um distintivo e um porta-documentos com o brasão da República e os dizeres “MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL – DELEGADO”, além de uma pistola de airsoft.

Todo o material foi apreendido. O "falso delegado", que não teve a identidade informada, poderá responder pelo crime tipificado no artigo 296, § 1º, inciso III, do Código Penal (uso indevido de marcas, logotipos, siglas ou quaisquer outros símbolos identificadores de órgãos ou entidades da Administração Pública), cuja pena pode alcançar até 6 anos de prisão.

Errata Correção
8 de agosto de 2024 às 20:40

Equivocadamente, a reportagem informava que o alvo da operação havia sido preso, quando, na verdade, a PF cumpriu um mandado de busca e apreensão na residência do suspeito. Título e texto foram corrigidos. 

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