A Delegacia de Repressão aos Crimes Cibernéticos indentificou o autor das ameaças feitas contra o secretário de Segurança Pública e Defesa Social, Alexandre Ramalho, por meio de mensagens em redes sociais. Segundo a Polícia Civil, o autor das mensagens confessou a autoria do crime.
Atualização: Em coletiva de imprensa realizada na manhã desta sexta-feira (2), a polícia informou que se trata de um adolescente de 17 anos que, usando um perfil falso, enviou mensagem direta através de rede social para o secretário. De acordo com a Polícia Civil, não há ainda indícios de envolvimento dele com o tráfico de drogas. Os investigadores cumpriram um mandado de busca e apreensão na casa do adolescente.
O suspeito, que mora no Centro de Vitória, disse que era brincadeira e não tinha intenção de cometer o atentado contra ninguém. A família afirmou que o rapaz tem transtornos mentais.
O menor foi ouvido, liberado e vai responder por ato infracional análogo à ameaça, alarde contra a população e falsidade ideológica. O delegado-geral da Polícia Civil, José Darcy Arruda, concedeu uma coletiva de imprensa na manhã desta sexta-feira (2) para falar sobre o caso. O suspeito usou um perfil falso para enviar a ameaça.
Não adianta achar que está escondido no submundo da internet porque vai ser descoberto. Temos muita tecnologia e uma equipe muito bem preparada", alertou o chefe da Polícia Civil.
A princípio, a Polícia Civil descarta a relação entre o jovem e qualquer facção criminosa, mas isso só vai ser comprovado a partir da perícia do tablet, celular e computador apreendidos. O suspeito, inclusive, usou o celular da mãe para mandar as ameaças.
As ameaças foram identificadas por volta das 23h do dia 6 de julho no direct (mensagem privada) do Instagram do secretário. Um perfil, não identificado, teria enviado frases indicando que um grupo criminoso do Bairro da Penha, em Vitória, daria continuidade aos ataques criminosos contra os bairros Piedade e Moscoso, além de fazer ameaças à polícia.
Na ocasião, os traficantes que atuam no Bairro da Penha e bairros vizinhos tinham sido alvo de operações conjuntas das polícias .
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