A Polícia Civil identificou as vítimas do ataque a um carro que ocorreu na tarde deste domingo (4) no Centro de Vitória. Adriano Ferreira do Amaral, de 39 anos, é o motorista de aplicativo que morreu na hora. Já o passageiro que faleceu no hospital é Kelvin Filgueiras da Silva, de 28 anos.
As vítimas moravam no Moscoso, em Vitória, e estavam em um carro vermelho na Avenida Governador José Sette, quando criminosos a bordo de um automóvel branco realizaram os disparos. Em seguida, os suspeitos fugiram pela Avenida Princesa Isabel e pela Curva do Saldanha, em direção à Praia do Canto, e ainda não foram localizados pelas autoridades.
As informações iniciais dão conta de que o motorista dirige para aplicativos, mas que, neste caso, estaria em uma corrida particular, retornando com passageiros da praia.
Um dos sobreviventes contou aos policiais que os passageiros passaram a noite na Rua da Lama, em Vitória, e, ainda na manhã de domingo, foram à Praia da Costa, em Vila Velha, onde ficaram bebendo até as 16h. Quando os passageiros voltavam para casa com o motorista de aplicativo, o veículo foi fuzilado no Centro de Vitória. Mais de 40 disparos foram realizados, de acordo com informações preliminares. Para a polícia, o crime foi premeditado e os bandidos sabiam que as vítimas estavam na praia.
As investigações apontam, segundo o secretário de Estado da Segurança Pública, Alexandre Ramalho, que o ataque de criminosos que fuzilaram o carro no Centro de Vitória é resultado de uma briga ligada ao tráfico de drogas de duas comunidades da região: o Moscoso e o Cabral.
A Polícia Civil diz que o motorista era amigo dos passageiros e fazia uma corrida particular para os jovens, mas, preliminarmente, não aponta uma ligação dele com o tráfico de drogas. "Sobre as vítimas, nos chega a informação de que algumas teriam mandados de prisão em aberto, também passagens por roubo. Ontem (domingo) a Polícia Militar apreendeu uma pistola na casa do passageiro morto. Claramente nos parece mais uma guerra do tráfico nessa faixa etária de 15 a 25 anos com a brutalidade e violência extrema protagonizada por esses jovens que só enxergam o tráfico de entorpecentes pela frente", afirmou Ramalho.
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