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Polícia indicia dona de hotel infantil onde criança morreu em Cachoeiro

Polícia indicia dona de hotel infantil onde criança morreu em Cachoeiro

Theo Gutierry Gardioli Scantamburlo, de um ano e seis meses, que foi encontrado desacordado na piscina de um hotel infantil no dia 18 de setembro deste ano

Publicado em 13 de novembro de 2024 às 13:26

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Theo, bebê que morreu afogado em piscina de hotel infantil em Cachoeiro
Theo, bebê que morreu afogado em piscina de hotel infantil em Cachoeiro. (Arquivo da família)

A Polícia Civil concluiu o inquérito da morte de Theo Gutierry Gardioli Scantamburlo, de um ano e seis meses, que foi encontrado desacordado em uma piscina de um hotel infantil no dia 18 de setembro deste ano em Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Espírito Santo. A corporação indiciou dona do estabelecimento foi indiciada por homicídio culposo (sem intenção de matar). 

O caso foi investigado pela Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente e ao Idoso (DPCAI) de Cachoeiro de Itapemirim, e relatado à Justiça na última quinta-feira (7). Conforme a Polícia Civil, a proprietária do estabelecimento foi indiciada por homicídio culposo com agravante de ter agido com negligência e ausência do dever de cautela.

Ainda conforme a Polícia Civil, não houve representação pela prisão, pois não estão presentes os requisitos para decretação da prisão preventiva.

Relembre o caso

O hotelzinho funcionava no bairro Aquidaban e, após o caso, foi interditado pela Prefeitura de Cachoeiro de Itapemirim. O dono do espaço de recreação não quis gravar entrevista, contou que alguém esqueceu de trancar o cadeado do portão da área que dá acesso à piscina.

Ainda segundo a versão do proprietário, com o cadeado destrancado, o menino acessou o local e caiu na água. A criança foi encontrada boiando só um tempo depois. Ele informou que fez os primeiros socorros, a criança chegou a tossir, mas os lábios ainda estavam roxos. A criança foi levada para o Hospital Infantil Francisco de Assis (Hifa), no município, mas morreu dois dias depois.

A reportagem procurou o Ministério Público do Espírito Santo, mas ainda não houve retorno. O marido da indiciada pela Polícia Civil foi procurado, em tentativa de A Gazeta de fazer contato com mulher, mas não houve retorno. Este espaço está aberto para manifestação dela.

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