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Polícia investiga estupro de jovem durante corrida por app em Cachoeiro

Polícia investiga estupro de jovem durante corrida por app em Cachoeiro

Jovem de 18 anos saiu com amiga e, no retorno, quando estava alcoolizado, teria sido vítima de crime; caso ocorreu terça (25)

Publicado em 26 de março de 2025 às 13:49- Atualizado há 5 dias

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Viaturas da Polícia Militar
PM atendeu ocorrência e Polícia Civil investiga o caso. (Fernando Madeira)

A Polícia Civil está investigando o caso de um jovem de 18 anos que deu entrada em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) desacordado e com sinais de abuso sexual na noite de terça-feira (25), em Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Espírito Santo. A Polícia Militar foi acionada e disse que, conforme relatos da família da vítima, o crime teria ocorrido durante uma corrida de aplicativo. 

A Polícia Militar comunicou que foi acionada para ir até uma UPA de Cachoeiro de Itapemirim para averiguar uma suspeita de estupro. No local, a mãe da vítima relatou que o filho de 18 anos saiu de casa na companhia de uma amiga para beber em uma loja de conveniência localizada no bairro Gilberto Machado. Às 20h, o rapaz informou à mãe, por meio de aplicativo de mensagem, que estava retornando para casa em um carro de aplicativo e que apresentava sinais de ter ingerido bebida alcoólica. Momentos depois, ele voltou a entrar em contato pedindo ajuda, pois estava perdido.

Ainda conforme o relato da mãe do rapaz à PM, durante uma ligação de vídeo feita por ela, o motorista do aplicativo teria atendido à chamada, momento em que a mãe percebeu que tanto seu filho quanto o condutor do veículo estavam nus. Durante a ligação, o homem também teria feito ameaças contra o rapaz.

Segundo a PM, o rapaz contou à mãe que, após o ocorrido, foi deixado pelo motorista no mesmo local onde havia embarcado anteriormente, sendo, em seguida, levado pela família até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) no bairro Marbrasa, onde foram constatados “fortes indícios de abuso sexual”, conforme informado à corporação. A vítima estava desacordada, “aparentemente sob efeito de substância desconhecida, o que impossibilitou o relato direto aos policiais”, conforme registro da Polícia Militar.

Procurada por A Gazeta, a Polícia Civil informou que o caso seguirá sob investigação da Delegacia Especializada de Infrações Penais e Outras (Dipo) de Cachoeiro de Itapemirim e que "não há detalhes que possam ser divulgados, no momento".

A reportagem entrou em contato com a 99, aplicativo pelo qual foi realizada a corrida. Em nota, a empresa repudiou o crime e diz que adota "tolerância zero em qualquer caso de violência". Acrescentou que bloqueou o perfil do motorista da plataforma, que busca contato com a vítima para prestar auxílio e que está à disposição das autoridades. 

Na íntegra | Nota da 99

A 99 lamenta o caso e informa que conta com uma política de repúdio e tolerância zero em qualquer caso de violência, especialmente contra violência sexual. Assim que a empresa tomou conhecimento do caso, o perfil do motorista parceiro foi bloqueado da plataforma. Uma equipe especializada busca contato com o passageiro para oferecer acolhimento e orientações para acionamento do seguro, que inclui auxílio para despesas médicas e apoio psicológico. A empresa segue à disposição para colaborar com as investigações das autoridades.

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