> >
Polícia investiga retirada de 150 sacos de cimento da Prefeitura de Cachoeiro

Polícia investiga retirada de 150 sacos de cimento da Prefeitura de Cachoeiro

Produto estava em um caminhão da prefeitura e foi flagrado nesta quarta-feira (29) em Presidente Kennedy. Polícia Civil investiga se houve crime de peculato

Publicado em 30 de setembro de 2021 às 12:40

Ícone - Tempo de Leitura min de leitura
Caminhão carregado de cimento é flagrado em Presidente Kennedy
Caminhão foi encaminhado a Delegacia de Itapemirim. (João Henrique Castro )

Um caminhão da Prefeitura de Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Espírito Santo, carregando 150 sacos de cimento foi flagrado em Presidente Kennedy, na tarde de quarta-feira (29). O veículo foi interceptado após uma denúncia de que o produto estava sendo desviado. A Polícia Civil investiga o caso.

No caminhão da prefeitura estavam dois servidores públicos que teriam saído da Secretaria de Obras do município. Segundo a Polícia Militar, um homem ligou para o Ciodes dizendo que havia interceptado um caminhão carregado com cimento vindo na Rodovia ES 162, zona rural de Presidente Kennedy, que teria saído de Cachoeiro de Itapemirim.

Disse ainda, segundo o registro policial, que a carga havia sido furtada do município e estava sendo levada para Presidente Kennedy. Militares foram ao local e constataram que o veículo possuía 150 sacas de cimento. A carga e o motorista foram encaminhados a Delegacia Regional de Itapemirim.

O delegado de plantão na unidade, Edson Lopes, contou que investiga o caso e o envolvimento de outras pessoas no caso. “Estamos no início da investigação. Existe a justificativa através da municipalidade que este cimento seria deixado numa loja, já que venceria em breve. A loja poderia fazer a venda e o município, assim que precisasse, solicitaria o produto para obras em Cachoeiro”, informou o delegado.

O caso, segundo Lopes, segue em apuração de denúncia de peculato (posse ou apropriação de bem público). “Não apresentaram nenhuma nota deste transporte, desta saída, ou seja, há muito o que se investigar ainda, como a tese de que seria desviado para terceiros. Aí sim, configuraria peculato. As investigações seguirão, provavelmente, nos próximos dias para se apurar a existência de outros envolvidos”, disse Edson Lopes, ao repórter João Henrique Castro, da TV Gazeta Sul.

O QUE DIZ A POLÍCIA CIVIL

Na manhã desta sexta-feira (30), a Polícia Civil informou que os dois suspeitos conduzidos à delegacia foram ouvidos e liberados após a autoridade policial entender que não havia elementos suficientes para lavrar auto de prisão em flagrante naquele momento.

O QUE DIZ A PREFEITURA DE CACHOEIRO

Sobre a denúncia, a Prefeitura de Cachoeiro de Itapemirim disse, por meio de nota, que a denúncia ainda está sendo investigada pelas autoridades policiais e que somente vai se manifestar a respeito após apuração e conclusão da ocorrência.

Este vídeo pode te interessar

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais