A Polícia Civil do Espírito Santo investiga se há fentanil na composição de essências e cigarros eletrônicos apreendidos durante a 2ª fase da Operação Vapor, deflagrada em cidades da Grande Vitória, que resultou na apreensão de mais de 1.700 itens relacionados ao cigarro. Durante a ação, um homem apontado como o maior fornecedor desses produtos do Estado foi preso. Segundo a corporação, ele tinha uma vida de alto padrão, fruto do crime referente à venda do produto, proibido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
O fentanil é um poderoso analgésico que pertence à mesma classe de medicamentos que a morfina, mas é bem mais potente. Ele foi desenvolvido para tratar a dor intensa, principalmente em casos de câncer avançado, mas seu uso também pode ocorrer em procedimentos médicos e cirúrgicos. A superdosagem de fentanil pode resultar em coma, danos cerebrais ou até mesmo levar à morte.
No Brasil, a primeira apreensão de fentanil ilícito ocorreu em fevereiro, em Cariacica, e acendeu o alerta para importância para adoção de estratégias de controle e prevenção da circulação e do uso da droga no país.
De acordo com o delegado-geral da Polícia Civil do Espírito Santo, José Darcy Arruda, há a suspeita de que os produtos possam ter sido "batizados" com o fentanil.
Na operação realizada pela Polícia Civil, foram apreendidos mais de 1.700 itens, cigarros e acessórios em Vitória, Serra e Guarapari. As imagens mostram os cigarros apreendidos pela polícia, de diversas cores e marcas. A venda do produto é proibida pela Anvisa.
De acordo com a Polícia Civil, a apreensão aconteceu nas seguintes cidades:
Utilizado como analgésico e anestésico para fins médicos, o fentanil passou a ser consumido de forma indevida e indiscriminada em muitos países, como nos Estados Unidos, causando dependência química e vício, por ser 100 vezes mais potente que a morfina e 50 vezes mais que a heroína.
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