As duas mortes em dois dias seguidos no bairro Itararé, em Vitória, acendem um alerta para a segurança pública na Capital. Os assassinatos ocorreram há pouco mais de um mês desde a prisão de Fernando Moraes Pereira Pimenta, o Marujo, que era o traficante mais procurado do Espírito Santo e líder do Primeiro Comando de Vitória (PCV). A facção criminosa tem como principal área de atuação o bairro da Penha e disputa com o Terceiro Comando Puro (TCP), o tráfico da região de Itararé.
O secretário de Estado da Segurança Pública, Eugênio Ricas, diz que ainda é cedo para afirmar que as mortes são resultados da disputa entre as facções, mas que uma das linhas de investigação considera a possibilidade de que Marujo possa estar dando ordens para execuções mesmo estando preso.
"É possível que o Marujo esteja dando ordens dentro do presídio. Isso a gente não pode afirmar com 100% de certeza. A Polícia Civil faz um trabalho de investigação. A nossa subsecretaria de inteligência também monitora esse cenário para que a gente tenha meios para evitar novos banhos de sangue", explicou Ricas.
A colunista Vilmara Fernandes, de A Gazeta, narra em primeira mão outras possibilidades do que pode estar por trás dos primeiros assassinatos após a prisão de Marujo e como os crimes acendem alerta total para as autoridades.
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A CRONOLOGIA RECENTE
O chefe da Segurança Pública do Espírito Santo destaca o trabalho das polícia Civil e Militar e reforça a importância das prisões de lideranças do tráfico de drogas já registradas nos últimos meses. "A Polícia Militar tem feito um trabalho importante de saturação da área, dando segurança aos moradores. A Polícia Civil faz um trabalho de investigação robusta e o objetivo é continuar prendendo essas lideranças", finalizou.
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