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Polícia investiga se Marujo está dando ordens de mortes mesmo preso

Polícia investiga se Marujo está dando ordens de mortes mesmo preso

Assassinatos em Itararé em dois dias seguidos acendem alerta sobre retomada de conflitos entre facções criminosas

Publicado em 11 de abril de 2024 às 14:52

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As duas mortes em dois dias seguidos no bairro Itararé, em Vitória, acendem um alerta para a segurança pública na Capital. Os assassinatos ocorreram há pouco mais de um mês desde a prisão de Fernando Moraes Pereira Pimenta, o Marujo, que era o traficante mais procurado do Espírito Santo e líder do Primeiro Comando de Vitória (PCV). A facção criminosa tem como principal área de atuação o bairro da Penha e disputa com o Terceiro Comando Puro (TCP), o tráfico da região de Itararé.

O secretário de Estado da Segurança Pública, Eugênio Ricas, diz que ainda é cedo para afirmar que as mortes são resultados da disputa entre as facções, mas que uma das linhas de investigação considera a possibilidade de que Marujo possa estar dando ordens para execuções mesmo estando preso.

"É possível que o Marujo esteja dando ordens dentro do presídio. Isso a gente não pode afirmar com 100% de certeza. A Polícia Civil faz um trabalho de investigação. A nossa subsecretaria de inteligência também monitora esse cenário para que a gente tenha meios para evitar novos banhos de sangue", explicou Ricas.

Policia investiga se Marujo está dando ordens de mortes mesmo preso

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A colunista Vilmara Fernandes, de A Gazeta, narra em primeira mão outras possibilidades do que pode estar por trás dos primeiros assassinatos após a prisão de Marujo e como os crimes acendem alerta total para as autoridades.
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Os mortos

A CRONOLOGIA RECENTE

A resposta policial

Eugênio Ricas, secretário de Estado da Segurança Pública
Eugênio Ricas, secretário de Estado da Segurança Pública. (Fernando Estevão)

O chefe da Segurança Pública do Espírito Santo destaca o trabalho das polícia Civil e Militar e reforça a importância das prisões de lideranças do tráfico de drogas já registradas nos últimos meses. "A Polícia Militar tem feito um trabalho importante de saturação da área, dando segurança aos moradores. A Polícia Civil faz um trabalho de investigação robusta e o objetivo é continuar prendendo essas lideranças", finalizou.

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