A Polícia Civil realizou nesta segunda-feira (14) a 11ª etapa da Operação Caim, que visa combater os índices de homicídio e o tráfico de drogas em todo o Espírito Santo, em parceria com as forças de segurança do Estado. Nesta fase, segundo a polícia, 15 pessoas foram presas por homicídio, todas com mandado de prisão em aberto.
Outras 21 pessoas também foram presas, sendo sete por mandados de prisão por outros crimes, onze em flagrante e três menores apreendidos. Foram cumpridos também 57 mandados de busca e apreensão domiciliares.
Ainda de acordo com a Polícia Civil, quatro armas foram apreendidas, além de 223 munições. Uma grande quantidade de drogas também foi apreendida: cerca de 25 quilos e 303 buchas de maconha; 3,8 kg e seis papelotes de cocaína; 1,7 kg e 183 pedras de crack.
O delegado-geral da Polícia Civil, José Darcy Arruda, afirmou que foram realizadas operações no Sul, Norte e Noroeste do Estado, além de toda a Grande Vitória. Segundo ele, o ponto focal desta fase da operação foi no Morro do Macaco, na Capital, onde, segundo Arruda, os criminosos atuam extorquindo a população, chegando a obrigar moradores a guardar drogas e armas em casa.
"Na Grande Vitória, começamos na quinta-feira (10) em Vila Velha, em vários bairros, e em Guarapari, também em vários bairros. Na sexta-feira (11) fizemos o Romão e hoje (14) nos fizemos o Morro do Macaco e no bairro Tabuazeiro e também na Serra. Entendemos que no Morro do Macaco foi a operação mais importante, nós montamos essa operação há algumas semanas, estudando e mapeando a região", disse.
A Companhia Independente de Operações com Cães (Cioc) também participou para auxiliar os agentes na busca por drogas e armas escondidas. Segundo o major da Cioc, Carlos Magno, três cães farejadores participaram da operação nesta segunda-feira (14).
Segundo o major, o trabalho dos cães acontece depois da atuação dos policiais. Ele explicou que por conta da região do Morro do Macaco ter áreas de mata fechada, os criminosos utilizam a vegetação para esconder os materiais ilícitos. Grande parte das drogas, inclusive, foi encontrada em uma caverna de difícil acesso.
"O Morro do Macaco tem uma extensa área de mata e os criminosos utilizam essa mata para poder esconder entorpecentes e armas e até utilizar como rota de fuga. Os cães policiais adentraram na mata, em trilhas, para tentar localizar armas e drogas. Depois de horas de busca, foi localizada em uma caverna um material escondido. Foram basicamente 30 quilos de entorpecentes encontrados hoje", afirmou.
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