As buscas pelos adolescentes que estão desaparecidos há cinco dias em Sooretama, no Norte do Espírito Santo, ganharam ajuda de drone e cães farejadores nesta quarta-feira (23). A Polícia Civil recebeu uma denúncia anônima de que os três amigos podem estar em uma região conhecida como Rocinha, onde há uma área de vegetação e ocorre a desova de corpos, e intensificou os trabalhos de procura pelos meninos no local.
Segundo o superintendente de Polícia da Região Norte, delegado Fabrício Dutra, o trabalho policial foi intensificado e, até o momento, ninguém foi preso e os meninos não foram localizados e não foram obtidas mais notícias do paradeiro deles.
Wellington Simon, de 14 anos, e Kauã Loureiro e Carlos Henrique Trajanos, ambos de 15, desapareceram no fim da tarde da última sexta-feira (18). Eles moram no bairro Sayonara e não foram mais vistos depois que foram até um bairro vizinho ver uma pessoa baleada.
As famílias dos jovens foram recebidas pelo prefeito de Sooretama, Alessandro Broedel, e pela cúpula da segurança pública do Estado. Elas cobraram mais celeridade nas investigações e o funcionamento de câmeras de segurança na cidade.
Na terça-feira (22), familiares dos adolescentes realizaram um protesto na BR 101, em Sooretama, e fecharam a estrada por cerca de cinco horas, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Por nota, a Prefeitura de Sooretama informou que a instalação do sistema de câmeras de segurança foi feita em uma parceria com o governo estadual e o Estado realizou a manutenção dos equipamentos até o fim do contrato. Depois disso, elas continuaram funcionando, mas não receberam mais os cuidados necessários.
Atualmente, apenas uma das 20 câmeras está registrando imagens da cidade, segundo a administração municipal.
“O Secretário de Administração é novo e assumiu há aproximadamente um ano. Verificando a ineficiência do sistema iniciou o processo de contratação de uma empresa para gerir o sistema, inclusive com as manutenções necessárias. O processo está em fase de alguns trâmites internos para que a contratação seja efetivamente realizada e o problema possa ser resolvido. Ainda não há previsão para que o funcionamento do sistema seja plenamente restabelecido”.
*Com informações de Tiago Félix, da TV Gazeta Norte
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