Estão presos dois suspeitos de envolvimento no ataque a um policial militar no bairro Nova Carapina II, na Serra. De acordo com as investigações da Polícia Civil, os criminosos fazem parte de uma organização criminosa que atua na região e planejaram o crime por vingança.
A tentativa de homicídio aconteceu na tarde da última quarta-feira (9) em frente a um supermercado. O policial, que não teve a identidade revelada, foi atingido por disparos na cabeça. Ele continua internado em estado grave, no Hospital Estadual de Urgência e Emergência, em Vitória.
Um vídeo registrado por câmeras de segurança mostra quando dois criminosos chegam armados, abordam e atiram contra a vítima, que estava parada em uma esquina. Em seguida, eles fogem. Veja:
De acordo com o delegado titular da Delegacia de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) da Serra, Rodrigo Sandi Mori, quatro participantes do crime foram identificados, incluindo o mandante. Os nomes deles não foram divulgados.
Entre os presos está o jovem responsável por vigiar o policial no dia do crime e um dos executores, que não só atirou no policial, como roubou a arma dele no crime.
Sandi Mori conta que, segundo o depoimento de um dos presos, a vingança foi planejada em razão de uma troca de tiros entre o policial, que estava de folga, e um dos suspeitos há cerca de um mês.
A Polícia Civil chegou até os suspeitos nesta quinta-feira (10) por meio da análise das imagens e de denúncias, que indicaram quem seriam os executores e onde eles estariam.
"Montamos uma operação e nos dirigimos primeiramente ao bairro Nova Carapina II, ocasião em que foi preso o responsável por vigiar e escoltar a vítima. Ele foi preso quando saía da casa. Tentou fugir, mas não obteve êxito e foi preso. Embaixo da cama dele, foi encontrado um colete balístico", disse o delegado Rodrigo Sandi Mori.
O segundo suspeito, executor de um dos disparos, foi preso em Laranjeiras, que também fica na Serra. Ele foi capturado na rua, em frente a um prédio comercial.
À frente da Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp), o coronel Alexandre Ramalho contou que esse homem já havia sido preso em 2018 por tentativa de homicídio, mas estava solto havia sete meses. No último dia 25 de janeiro, ele chegou a ser preso novamente por posse ilegal de arma de fogo, mas foi solto em audiência de custódia, pagando uma fiança de R$ 3 mil.
Desta vez, os dois presos tiveram prisão preventiva decretada pela Justiça. Eles foram indiciados por homicídio qualificado por motivo torpe e impossibilidade de defesa da vítima, contra agente de segurança pública.
Sandi Mori classificou a ação dos suspeitos como "covarde". "Vamos prender um por um para mostrar que ações como essas não serão toleradas nem na Serra e em nenhum outro lugar do Espírito Santo", afirmou. As investigações do caso continuam na DHPP da Serra.
Com informações do G1 ES
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