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Policial é suspeito de estuprar a própria filha de 13 anos no ES

Policial é suspeito de estuprar a própria filha de 13 anos no ES

Abuso sexual teria sido no dia 2 de agosto, quando a adolescente estava na casa dele; soldado está afastado há mais de um ano devido à investigação de outro estupro

Publicado em 19 de agosto de 2020 às 16:32

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Mãe da menina de 13 anos relatou os abusos sofridos pela filha
Mãe da menina de 13 anos relatou os abusos sofridos pela filha. (Reprodução | TV Gazeta)

“Ele começou a me beijar, na minha nuca; e eu fingindo que estava dormindo para não acontecer nada. Ele fez uma coisa muito ruim comigo, mãe.” Com essas palavras, uma menina de apenas 13 anos de idade contou o que o pai dela – um policial militar do Espírito Santo – teria feito durante a noite do domingo, 2 de agosto.

Policial é suspeito de estuprar a própria filha de 13 anos no ES

Filha de pais separados, a adolescente estava na casa do pai, em Vila Velha, quando o estupro teria acontecido. O relato foi feito à mãe da vítima, por meio de uma mensagem de áudio, nove dias depois do ocorrido. O meio e a “demora” seriam frutos da vergonha que a vítima sentiu, após sofrer os abusos sexuais.

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O pai segurou as mãozinhas dela, beijou a boca da minha filha, tirou o shorts e a calcinha dela e fez sexo oral. Ela chorando, chorando, chorando, disse: ‘pai não faz isso, eu sou sua filha’

Mãe da menina de 13 anos
Identidade preservada por causa da criança
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Logo após esse diálogo, a menina teria conseguido vestir a calcinha e sair do quarto. “Ele foi atrás dela, mas meu filho mais velho acabou acordando, assustado”, explicou a mãe. Em entrevista à TV Gazeta, ela também disse que o pai teria pedido à filha que não relatasse nada à mãe.

Porém, ao ter ciência do estupro, a mulher registrou o caso junto à Polícia Civil e à Corregedoria da Polícia Militar. “Quero que ele pague o que ele fez com a minha filhinha. Quero justiça. Quero que ele seja preso”, afirmou. A identidade dela foi preservada para resguardar a vítima.

PAI TERIA CONFUNDIDO A FILHA COM A NAMORADA

Questionado sobre o que teria acontecido naquela noite, o policial militar admitiu que abraçou e beijou a nuca da menina. Porém, os atos teriam acontecido sem querer, por ele ter confundido a menina com a própria namorada. Assim, que percebeu o engano, ele teria pedido desculpas e voltado a dormir.

Pai da vítima e suspeito de estuprá-la, policial nega abusos sexuais
Pai da vítima e suspeito de estuprá-la, policial nega abusos sexuais. (Reprodução | TV Gazeta)

“Em momento nenhum abusei sexualmente da minha filha. Ela relata que teve um sonho e foi para o meu quarto. Lá é o meu momento de intimidade, eu estava sem roupa, dormindo. Quando ela deitou ao meu lado, achei que era a minha namorada e dei um beijo. Pedi perdão, desculpa, e ela saiu do quarto”, explicou.

POLICIAL É INVESTIGADO POR OUTRO ESTUPRO...

No ano passado, esse policial militar teria estuprado outra adolescente, de 15 anos de idade. A vítima é filha da melhor amiga da ex-mulher, que relatou os abusos acima. Por causa desse caso, o soldado chegou a ficar um mês preso no quartel, mas acabou liberado por falta de provas.

...E TERIA AGREDIDO A MÃE DA MENINA

Em entrevista ao repórter André Falcão, da TV Gazeta, a mãe da adolescente de 13 anos ainda revelou que teria sido agredida pelo ex-marido. “Eu tenho uma Lei Maria da Penha contra ele. Ele diz que eu caí da escada. Ele conta um monte de mentira”, afirmou.

PROCESSO DEMISSIONÁRIO CORRE NA PM

Afastado desde 2 de junho de 2019 por causa das investigações, o policial militar responde a um processo administrativo de natureza demissionária por causa da suspeita do estupro da adolescente de 15 anos. Ou seja, ele pode ser expulso da Polícia Militar do Espírito Santo.

De acordo com informações passadas pela PM, a nova acusação (sobre a filha do policial) será anexada a esse processo que já está em andamento. A Corporação também afirmou que “repudia veementemente atos dessa natureza, independentemente de quem os pratica”.

CASO É INVESTIGADO PELA PC

Por meio de nota, a Polícia Civil garantiu que o caso segue sob investigação da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA). Mandados de intimação para que as partes envolvidas sejam ouvidas já foram expedidos para que sejam tomadas as medidas necessárias de urgência.

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