A Polícia Civil concluiu as investigações sobre o caso de um policial militar do Espírito Santo que é suspeito de estuprar a própria filha de 13 anos.
O militar foi indiciado por estupro de vulnerável. Já a namorada do PM foi indiciada falso testemunho e fraude processual. Segundo a polícia, ela mentiu em depoimento e orientou a vítima do caso a mentir durante as investigações.
A Polícia Civil teve acesso a uma troca de mensagens entre a namorada do policial e a filha do militar. Segundo as investigações, a namorada tenta induzir a menina a mentir.
Em um áudio atribuído à namorada do policial militar, a mulher fala para menina dizer que ela (a namorada dele) não estava em casa no momento do estupro que teria ocorrido
"Melhor você falar que eu não estava porque aí vai ser a sua palavra contra a dele. Porque eu não quero defender esse demônio não. Não quero nem dar de cara com ele", afirmou ela em áudio que foi obtido pela TV Gazeta.
A menina, então, mentiu para a mãe. Mas em uma entrevista em agosto o próprio policial confirma que a namorada estava em casa. Ele disse, inclusive, que confundiu a filha com a namorada. "Não houve em momento nenhum abuso. Ela relatou que teve um sonho e foi para o meu quarto. Chegando lá, teve um momento de intimidade. Eu estava sem roupa, ela deita do meu lado, eu acho que é minha namorada, abraço e dou um beijo na nuca", argumentou.
O policial responde a um processo demissional dentro da PM. A Polícia Militar disse que ele está afastado. Esse é o segundo caso de estupro que o militar é alvo de investigação. Procurado pela TV Gazeta, o policial disse que não comentaria o assunto. Já a namorada atendeu o telefone, mas quando a produção da TV se identificou, desligou o celular.
Com informações da TV Gazeta
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