Três dias após a caminhonete em que o perito da Polícia Civil estava ter sido encontrada em chamas, o paradeiro de Celso Marvila Lima, 64 anos, ainda é desconhecido. O veículo, uma Mitsubishi L200 4x4, foi localizada por populares na região de Xuri, em Vila Velha, na noite de quarta-feira (3), completamente destruído.
Desde então, os familiares continuam sem respostas sobre o que pode ter ocorrido com Marvila, que se aposentou em março de 2020 após mais de quarenta anos de serviços prestados à PCES. Ele também já foi presidente do Jockey Clube do Espírito Santo. local em Vila Velha onde passou a tarde do dia do desaparecimento.
Até o momento, as investigações não indicam o que pode ter ocorrido com o aposentado. No interior do automóvel queimado, a perícia da Polícia Civil encontrou um celular também bastante avariado e até o momento não se sabe se o aparelho pertence ao aposentado. Uma análise mais detalhada no que restou do aparelho será feita na tentativa de avançar nas investigações.
Novamente procurada pela reportagem de A Gazeta neste sábado (6), a assessoria da Polícia Civil informou, em nota, que as investigações prosseguem, entretanto sem avanços significativos.
"A Polícia Civil do Espírito Santo (PCES) informa que as apurações e diligências sobre o desaparecimento do perito oficial criminal aposentado Celso Marvila Lima estão em andamento. Na noite de quarta-feira (3), o veículo do desaparecido foi encontrado incendiado no bairro Xuri, em Vila Velha e, logo após ter ciência, os peritos da Polícia Civil foram até o local e realizaram a perícia técnica no automóvel. O celular encontrado estava totalmente destruído. As investigações seguem em curso e o desaparecido ainda não foi localizado", diz o comunicado.
A PC orienta a população a colaborar com informações através do Disque-denúncia (181) qualquer tipo de irregularidade, ilegalidade ou repassar informações que ajudem as polícias na elucidação de delitos ou infrações. A ligação é gratuita e pode ser realizada em qualquer município do Estado.
Em conversa com a reportagem de A Gazeta no dia seguinte ao desaparecimento, uma fonte do Jockey Clube que pediu para não ser identificada contou que o perito é frequentador assíduo do centro hípico localizado em Itaparica, Vila Velha.
"Ele passa a semana aqui, é uma pessoa muito querida, nunca ficamos sabendo de nada contra ele", relata. Segundo relatos, Celso Marvila Lima passou toda a quarta-feira (3) no Jockey Club e só saiu após as 18 horas. "Quando fui embora, depois das 18h, o carro dele continuava no estacionamento e o vi andando pelo espaço. Pelas imagens do veículo queimado, parece ser a mesma caminhonete", afirma.
Segundo funcionários, Celso já foi presidente do Jockey Clube em anos anteriores. Em consulta ao CNPJ do estabelecimento, há a informação que o mandato atual dele completou um ano exatamente nesta quarta-feira (3), dia do desaparecimento. O sentimento entre os funcionários é de apreensão e preocupação com o sumiço do presidente da organização. "Estamos aflitos com a falta de notícias e respostas", comentaram.
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