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Preso por morte de investigador em Fundão tentou enganar a polícia

Preso por morte de investigador em Fundão tentou enganar a polícia

Gustavo Marlone da Rocha já foi condenado por roubo; ao ser detido, deu documento em nome de outra pessoa, mas os policiais conseguiram identificá-lo

Publicado em 22 de agosto de 2021 às 18:33

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O policial Ricardo Marcos Pinto Coelho Barcelos foi baleado quando fazia os preparativos do casamento
O policial Ricardo Marcos Pinto Coelho Barcelos foi baleado quando fazia os preparativos do casamento. (Montagem | A Gazeta)

Um dos presos pela morte do policial civil aposentado Ricardo Marcos Pinto Coelho Barcelos, 50 anos, já foi condenado por roubo em Minas Gerais. Quando foi detido após o crime contra o investigador mineiro, Gustavo Marlone da Rocha ainda tentou enganar os policiais, apresentando documento de outra pessoa. A informação foi revelada na audiência de custódia a que ele e o comparsa, Samuel Ryan do Amaral de Moura, foram submetidos neste domingo (22).

Eles foram presos em flagrante, na tarde de sábado (21), após o crime. Ao serem encontrados, Gustavo tentou se passar por outra pessoa, apresentando documento de identidade em nome de alguém chamado Uagner. Mas os policiais conseguiram identificá-lo. Ele tem histórico criminal em Minas Gerais. Já Samuel, segundo as informações da ata da audiência, tem registro na justiça de quando era menor de idade.

Diante da gravidade do crime praticado pelos dois, o juiz Paulo Sérgio Bellucio converteu a prisão em flagrante para  preventiva.

“A liberdade dos autuados, neste momento, se mostra temerária e a prisão preventiva oportuna, eis que a gravidade em concreto dos fatos imputados aos autuados, que ceifaram a vida da vítima, policial civil aposentado, demonstram a necessidade de se resguardar à Ordem Pública e a instrução processual", descreveu o juiz na ata da audiência.

ENTENDA O CASO

O policial aposentado Ricardo Marcos Pinto Coelho Barcellos, 50 anos, foi assassinado a tiros em Fundão por volta das 16h30 de sábado (21), o dia do próprio casamento. Ricardo, que já foi inspetor ligado à Polícia Civil de Minas Gerais, estava no local onde ocorreria o matrimônio, na região de Enseada das Garças, em Fundão, fazendo os preparativos para a festa quando tudo aconteceu.

Alguns convidados disseram ter dificuldade de encontrar o local da festa, e por isso ele saiu para colocar uma faixa indicando o local. Foi quando homens o abordaram e tentaram roubar o carro dele.

O policial reagiu e acabou baleado. Ricardo chegou a ser socorrido por uma ambulância do Samu e levado para um hospital no bairro Laranjeiras, na Serra, mas não resistiu aos ferimentos provocados pelos disparos. Ele foi sepultado na tarde deste domingo (22).

Três suspeitos do crime foram detidos pela Polícia Militar. Neste domingo, a Polícia Civil informou que "dois suspeitos foram autuados em flagrante por latrocínio e encaminhados ao Centro de Detenção Provisória (CDP) de Aracruz". A PC não informou a motivação do terceiro suspeito detido pela PM.

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