A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu, na manhã desta quarta-feira (4), mais de 300 mil maços de cigarros contrabandeados durante uma abordagem na BR 101, em Viana. Os maços estavam dentro de um caminhão, escondidos atrás de caixas de hortifrutigranjeiros vazias.
O condutor, um homem de 43 anos, disse que pegou o caminhão fechado, com a chave dentro, em um posto de combustíveis na cidade de Contagem, em Minas Gerais, e seu destino seria outro posto, no município de Cariacica, na Grande Vitória, onde deixaria o veículo com a carga. Um desconhecido pegaria o caminhão e o conduziria até Viana, destino final. O motorista informou que receberia R$ 800 pelo serviço de transporte.
Os policiais localizaram os maços de cigarros contrabandeados em diversas caixas escondidas atrás de caixas de hortifrutigranjeiro vazias, posicionadas na entrada do compartimento baú de carga, com intuito de ocultar a carga ilegal.
O condutor, o veículo e a carga de cigarros serão encaminhados para a Polícia Federal, em Vila Velha, para as providências legais.
De acordo com a PRF, não bastasse o impacto financeiro provocado pelo contrabando de cigarros, outra questão grave é relativa à saúde. Uma análise feita em cigarros contrabandeados encontrou restos de insetos, plástico, colônia de fungos e ácaros, além de concentração até 11 vezes maior de metais muito tóxicos, como chumbo, crômio, níquel e cádmio, em comparação aos cigarros legais.
Segundo o Instituto de Pesquisa Ipec, o Brasil perdeu por ano, em média, R$ 10 bilhões com evasão fiscal decorrente de cigarros ilegais comercializados no país. De cada 100 maços de cigarros vendidos no país, cerca de 48 são fruto da ilegalidade, principalmente contrabandeado do Paraguai.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta