Um psicólogo foi encontrado morto dentro do próprio apartamento na Praia do Morro, em Guarapari, no último domingo (13). Segundo policiais que atenderam a ocorrência, o corpo apresentava lesões nas costas, nuca e pescoço, aparentemente causadas por um objeto cortante.
Conforme apuração da reportagem da TV Gazeta, Silvestre Falcão Santana teria sido assassinado na sexta-feira (11), e o principal suspeito do crime seria um paciente dele, que acabou preso nesta segunda-feira (14) quando estava dirigindo o carro da vítima em Vila Velha.
Segundo o capitão da Polícia Militar Rian Carlos de Almeida Lopes, equipes da 13ª Companhia Independente da PM foram acionadas pelo Ciodes após o veículo cruzar um cerco eletrônico na Av. Carlos Lindenberg, e a caminhonete passou a ser acompanhada enquanto passava pela Barra do Jucu e pelo bairro 23 de Maio, até o local em que foi finalmente abordado, no bairro Interlagos.
“O suspeito não esboçou qualquer tipo de reação para a abordagem da equipe. Ele ficou de forma bem tranquila. A equipe deu voz de prisão pelo fato dele estar com um veículo produto de furto e roubo e, durante a detenção, o indivíduo afirmou ser o autor do homicídio ocorrido no município de Guarapari.”
Ao ser questionado sobre o veículo, o suspeito — que não teve o nome divulgado — informou que era do "tio Silvestre". Com ele também estava uma bolsa azul com: chaves, celular, cordão, pulseira, relógio e R$ 1.417. Além dele estavam no carro a namorada do homem, de 20 anos, a tia dela, de 54, uma bebê de um ano e uma adolescente de 14 anos.
O próprio suspeito informou que elas não teriam nada a ver com o crime cometido em Guarapari, ainda assim, todos foram encaminhados para a 2ª Delegacia Regional de Vila Velha. O carro de Silvestre foi apreendido pela Polícia Civil.
Em nota, o Conselho Regional de Psicologia da 16ª Região/ESO (CRP-16) declarou que se solidariza com familiares e amigos do psicólogo e que "repudia toda forma de violência e reitera que as investigações sejam empreendidas para adoção das medidas cabíveis."
O psicólogo era presidente da Federação das Comunidades Terapêuticas, e não foram divulgadas outras informações sobre o crime. A Gazeta também demandou a Polícia Civil, mas não houve retorno até a publicação.
*Com informações da repórter Quézia Prado, da TV Gazeta
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