Cinco pessoas foram presas pela Polícia Civil em Marataízes, Litoral Sul do Espírito Santo, nesta segunda-feira (1), suspeitas de aplicar ‘golpe do falso cordão de ouro’. A ação golpista, segundo a Polícia Civil, é dada mediante uma tentativa ou venda de um cordão, pulseira ou barra de cor dourada, como se fosse de ouro, sendo que o suspeito apresenta um bem como verdadeiro e, quando iria finalizar a venda, trocava por um falso. Os detidos não tiveram as identidades informadas.
De acordo com o titular da delegacia de Marataízes, Thiago Viana, o grupo veio de São Paulo e chegou a Marataízes no domingo (30). Entre os integrantes, duas mulheres tentaram aplicar o golpe em duas lojas na Barra de Itapemirim, mas foram reconhecidas pelo proprietário de um dos comércios.
O proprietário, segundo o delegado, conhecia as mulheres, pois é amigo de uma vítima do mesmo golpe em 2023, quando houve um prejuízo R$ 29 mil. As suspeitas foram levadas para a delegacia e entregaram diversos cordões, pulseiras, duas barras douradas e R$ 1,4 mil em espécie.
Após as prisões, os policiais receberam informações que outros estelionatários foram para Marataízes em um Chevrolet Onix, um Cobalt, um Citroën C3 e ficaram hospedados em uma pousada em Lagoa Funda. Dentro de um dos carros, a polícia encontrou cordões, barras e presilhas douradas e a CNH de um dos suspeitos.
No Cobalt, estavam um homem, a esposa, dois filhos e as filhas de uma das mulheres presas anteriormente. Mais joias douradas e R$ 2 mil foram encontrados. O Conselho Tutelar foi acionado e abrigou as quatro crianças que estavam no veículo.
Ainda na pousada, uma pistola Glock (austríaca) modelo G19 com numeração raspada, e dezoito munições 9mm, foi encontrada em um dos quartos. No Citroën, dirigido por um homem, foram encontradas barras douradas e R$ 1,4 mil. Ele também acabou preso.
Os conduzidos foram autuados pelos crimes de associação criminosa e estelionato tentado, bem como uma das suspeitas, autuada por posse ilegal de arma de fogo com numeração raspada. Após a autuação eles foram encaminhados ao Centro Prisional Feminino de Cachoeiro de Itapemirim e Centro de Detenção Provisória de Marataízes.
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