Quatro suspeitos de integrar uma uma associação criminosa que atuava no tráfico de drogas do condomínio Atlântica Ville, no bairro Jardim Camburi, em Vitória, foram presos por policiais civis do 5º Distrito Policial de Vitória em conjunto com policiais militares da 12ª Companhia Independente da Polícia Militar (PM).
A investigação apontou que os indivíduos, identificados como Matheus da Silva Coutinho, 29 anos, Agnaldo Cruz dos Santos, 44 anos, Willen Damasio Pereira, 18 anos e Arthur Martin Santos Rangel, 18 anos, utilizavam da violência para amedrontar moradores do condomínio e também destruíram câmeras de segurança e proibiram a realização de serviços públicos na região.
Segundo o delegado Fabiano Rosa, as investigações começaram em 2022, por parte da P2 (Serviço de Inteligência) da Polícia Militar. No início de 2024, a Polícia Civil, por meio do 5º Distrito Policial de Vitória, instaurou um inquérito para apurar esses fatos e conseguiu identificar esse grupo criminoso que traficava e ameaçava moradores.
Ainda de acordo com Fabiano Rosa, os mandados judiciais de busca e apreensão contra esse grupo foram expedidos em junho e a partir daí a polícia conseguiu apreender motocicletas utilizadas no tráfico e R$ 9 mil em espécie na casa de um dos investigados. Dentre os objetos apreendidos, policiais tiveram acesso ao celular de Matheus da Silva Coutinho - apontado como chefe do tráfico-, que possuía várias pistas que ligavam ele a criminosos no Bairro da Penha.
O delegado detalhou as funções dos investigados no tráfico da região. Segundo Fabiano Rosa, Matheus, que é o chefe do grupo, tem diversas passagens por tráfico. Já sofreu um tentativa de homicídio, ocasião em que sobreviveu a mais de 12 disparos contra ele durante um ataque. Willen Damasio Pereira e Arthur Martin Santos tinham a função de vender os entorpecentes e Agnaldo, que tinha uma banca de frutas dentro do condomínio, se utilizava desse artifício para guardar o dinheiro do tráfico.
As prisões começaram em setembro, sendo Matheus o primeiro alvo. Willen e Arthur foram presos na última sexta-feira (18)e, por último, Agnaldo foi preso em Guarapari.
"O grupo queria impor uma regra ali, mas o Estado se fez presente naquele local e hoje a gente pode dizer que o tráfico de drogas não existe mais no local", finalizou Fabiano Rosa.
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