A lavradora de 47 anos, assassinada a tiros na noite de sexta-feira (29) no bairro Boa Esperança, em Ibatiba, na Região do Caparaó, ao Sul do Espírito Santo, foi identificada como Luciana Oliveira da Serra. Segundo a Polícia Civil, o principal suspeito do crime é o companheiro dela, Gildásio João Ruivo, que fugiu após o crime.
A TV Gazeta apurou com familiares de Luciana que o casal teve uma discussão devido a um remédio que a vítima pediu para o suspeito comprar. Ele teria se recusado, então a mulher saiu de casa em busca do medicamento. Quando estava um pouco distante, o homem, que a seguia, atirou nela, segundo os familiares. Luciana chegou a ser socorrida, mas não resistiu.
Segundo a Polícia Militar, a corporação foi acionada na noite de sexta-feira (29) com a informação de uma tentativa de feminicídio por arma de fogo no bairro Boa Esperança, em Ibatiba. O chamado indicava que o autor do crime havia fugido. A PM deslocou uma equipe para o local, onde apurou que, após um desentendimento entre o casal, a mulher foi baleada e socorrida por familiares ao pronto atendimento do município. A corporação realizou buscas, mas o suspeito do crime não foi encontrado. Os policiais seguiram para o pronto atendimento, onde foram informados pela equipe médica que a mulher havia chegado sem vida ao local.
Procurada por A Gazeta, a Polícia Civil informou que o caso segue sob investigação da Delegacia Regional de Ibatiba e que, até o momento, o suspeito não foi detido. A corporação acrescentou que "detalhes da investigação não serão divulgados, no momento".
A Polícia Científica informou que o corpo da vítima foi encaminhado para a Seção Regional de Medicina Legal (SML) de Venda Nova do Imigrante, onde foi necropsiado e liberado para os familiares. O velório e o sepultamento de Luciana Oliveira da Serra, de 47 anos, ocorreu neste sábado (30), em Ibatiba.
Responsável pela investigação do crime, a Polícia Civil informou que a população tem um papel importante nas investigações e pode contribuir com informações de forma anônima através do Disque-Denúncia 181, que também possui um site onde é possível anexar imagens e vídeos de ações criminosas, o disquedenuncia181.es.gov.br. "O anonimato é garantido e todas as informações fornecidas são investigadas", informou a corporação.
*Apuração feita em parceria com a repórter Isabelle Oliveira
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