O Conselho da Polícia Civil vai julgar, na próxima quarta-feira (29), um recurso contra a decisão de expulsar o policial Hilário Frasson, acusado de mandar matar a ex-esposa, a médica Milena Gottardi.
Em setembro do ano passado, a corregedoria decidiu demitir Hilário. A decisão tem relação com o assassinato que vitimou Milena. Por maioria de votos, o Conselho determinou, na época, a demissão, com incompatibilidade para exercer outro cargo ou função por dez anos. Como ainda cabia recurso, o ex-marido de Milena continua recebendo um salário de R$ 5,2 mil.
O advogado que representa Hilário no procedimento administrativo, Rafael Roldi, recorreu para tentar reverter a expulsão. O julgamento do recurso foi marcado para a próxima quarta-feira (29), às 9h, no plenário do Conselho da Polícia Civil, na Reta da Penha, em Vitória.
O policial civil Hilário e o pai dele, Esperidião Frasson, foram denunciados como mandantes do crime. Eles teriam contratado dois intermediários, Hermenegildo e Valcir, para ajudar no crime e contratar um atirador. Dionathas é apontado como a pessoa que realizou o disparo. Ele, por sua vez, solicitou ao cunhado Bruno uma moto, que foi usada no crime.
No dia 14 de setembro de 2017, a médica foi baleada na cabeça, no estacionamento do Hospital Universitário Cassiano Antônio Moraes (Hucam), em Vitória. Ela tinha acabado de sair do trabalho e estava acompanhada de uma amiga quando foi surpreendida por um homem que simulou um assalto. A morte foi declarada no dia seguinte.
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