Uma reunião com moradores e órgãos competentes será realizada na tarde desta quarta-feira (5), no Ministério Público do Espírito Santo (MPES), para discutir o futuro dos blocos clandestinos na Praia do Canto, em Vitória. O encontro foi marcado após moradores e comerciantes do bairro enviarem ofícios informando a preocupação com mais um bloco pré-carnaval clandestino organizado nas redes sociais para acontecer na região do Triângulo, no próximo sábado (8). A ideia é pedir providências para tentar evitar transtornos como os que aconteceram na festividade ilegal do último dia 1.
O Sindicato dos Restaurantes, Bares e Similares do Espírito Santo (Sindbares) e da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), junto com o Movimento Praia do Canto Merece Mais, também enviaram ofícios para a Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp). Entre os pedidos, estava a presença ostensiva das forças de segurança, inclusive batalhões especiais, nos blocos clandestinos.
Procurada pela reportagem, a Sesp informou que recebeu ofício das entidades no final da tarde do dia 4 e, nesta quarta-feira (5), enviará um representante à reunião que será realizada às 14 horas na sede do Ministério Público para tratar as medidas que serão tomadas acerca do tema por parte de todos os órgãos responsáveis.
"As solicitações da comunidade serão avaliadas. A Sesp ainda ressalta que os temas relativos à Segurança Pública no município de Vitória também são tratados periodicamente no Gabinete de Gestão Integrada municipal, onde todos podem participar e debater soluções para melhorias na cidade", informou a Secretaria, por nota.
Também procurado, o MP informou que, por meio da Promotoria de Justiça de Meio Ambiente e Urbanismo de Vitória, convocou a reunião para discutir providências em relação aos eventos realizados sem autorização na região do Triângulo das Bermudas.
"A reunião faz parte de procedimento instaurado pelo MPES para apurar notícia de fato que trata dos incidentes em vias públicas ocorridos no sábado (1) e na madrugada de domingo (2)", disse, por nota.
O MP completou que a Prefeitura Municipal de Vitória, a Guarda Municipal de Vitória, a Procuradoria-Geral do Município, bem como representantes da Associação de Moradores da Praia do Canto, do Sindibares e comerciantes do local, também foram convidados.
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