Um sargento da Polícia Militar foi baleado na mão esquerda durante um ataque a tiros no bairro Parque Industrial, em Viana. O caso aconteceu nesta quinta-feira (2), por volta das 11h, quando o agente estava de folga e foi surpreendido por dois homens armados, sendo um com submetralhadora, saindo de um carro Fiat Pálio, segundo o boletim de ocorrência da corporação.
As suspeitas são de que a dupla teria reconhecido o sargento como integrante da corporação militar, segundo a Associação das Praças da Polícia e Bombeiro Militares do Espírito Santo (Aspra-ES). Ao identificarem, ambos pararam o carro logo após passarem pelo veículo do sargento na Estrada Ladeira Grande, segundo o documento de registro do crime.
“O policial mesmo se encaminhou ao Pronto Atendimento de Arlindo Villaschi, mas já está bem e recebeu alta. Já sabemos que os envolvidos têm envolvimento em crimes contra o patrimônio e contra a vida e estavam sendo monitorados já há alguns meses”, explicou o aspirante Takao.
O suspeito de ser o autor dos disparos foi preso dentro de casa horas depois do crime no bairro Primavera, em Viana. O Aspirante contou que o segundo já foi identificado, porém, não havia sido localizado até a publicação desta matéria. A identidade deles não foi divulgada.
A insegurança durante o serviço dos profissionais de segurança pública do Estado preocupa quem é envolvido com a corporação. O Cabo Eugênio, presidente da Aspra-ES, frisou em entrevista para A Gazeta que em uma semana foram três policiais baleados, sendo o caso do sargento o mais recente e o segundo em menos de 24 horas.
Na noite de quarta-feira (1º), um soldado da PM foi baleado no rosto durante o trabalho. Já no dia 25 de abril, um policial militar foi baleado de raspão na cabeça, no bairro Vila Garrido, em Vila Velha. O crime ocorreu durante um patrulhamento na região, segundo informações da própria corporação.
"Quando somos atacados pelo crime, a única barreira entre a Ordem e Estado ascende alerta. Isso porque se quem tem que defender está sem proteção, imagine a população que não tem condições para se defender sozinho", frisou o Cabo.
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