Dois sargentos da reserva da Polícia Militar foram presos por ameaças e agressão contra mulheres na noite desta terça-feira (04). Os dois casos são distintos, mas coincidentemente aconteceram no bairro Feu Rosa, na Serra. Um deles pagou fiança e foi liberado. O outro foi levado para o quartel da Polícia Militar, em Vitória. Os militares não tiveram os nomes divulgados.
O primeiro caso aconteceu por volta de 20h30 desta terça-feira. De acordo com informações da TV Gazeta, um sargento da reserva da Polícia Militar, de 56 anos, chegou na casa de uma irmã da ex-esposa fazendo ameaças e xingamentos, dizendo que a ex-companheira estava no local e ordenando para que ela saísse para que os dois pudessem conversar, mesmo com os parentes dizendo que ela não estava na casa. Os familiares contaram que a mulher tem uma medida protetiva contra o sargento.
Eles chamaram a polícia, e segundo informações do boletim de ocorrência, os policiais encontraram o homem, viram que ele estava xingando e fazendo ameaças, que estava armado e que parecia estar alcoolizado. Ele foi preso, levado para a Delegacia do Plantão da Mulher onde foi autuado pelos crimes de injúria e ameaça. O militar pagou uma fiança de R$ 2 mil e foi liberado.
O outro caso aconteceu por volta de 1h da madrugada desta quarta-feira (04). Um sargento da reserva da PM, de 63 anos, foi preso por ter agredido a companheira dele, de 29 anos. A mulher se trancou no quarto e ligou para a polícia dizendo que estava sendo agredida pelo companheiro, que era policial e tinha uma arma em casa.
A polícia foi até o local e encontrou o homem, que disse que não tinha agredido a mulher. Mas ela tinha sinais de agressão, como sangue e inchaço no rosto. Eles foram levados para a Delegacia do Plantão da Mulher onde o sargento foi autuado por lesão corporal. Ele não pagou fiança e foi levado para o quartel da Polícia Militar. Ainda segundo informações da TV Gazeta, a mulher pediu medida protetiva contra o sargento.
A Polícia Militar foi procurada pela reportagem para falar sobre os casos e quais providências serão tomadas. A corporação informou, por nota, que "por se tratar de um crime de natureza comum, aguardará o encaminhamento do resultado dos processos judiciais para identificar quais procedimentos serão adotados".
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta