Três seguranças que saíram do Espírito Santo, com destino a Cabo Frio, no Rio de Janeiro, foram sequestrados e torturados por uma facção criminosa, no último sábado (27). A Polícia Civil acredita que os profissionais, que faziam segurança de casas no Bairro Parque Bule, no estado carioca, foram confundidos com milicianos. Os nomes das vítimas não foram divulgados pela polícia.
> Polícia caça 40 bandidos que agem em 30 bairros da Grande Vitória
De acordo com a Polícia Militar do Rio de Janeiro, eles foram sequestrados e levados para uma área da Comunidade do Lixo, onde foram torturados e obrigados a cavar a própria cova. Uma das vítimas conseguiu fugir, enquanto os outros dois eram torturados. O homem foi encontrado por policiais, no último domingo (28), na Avenida Adolfo Beranger, em Cabo Frio, com vários ferimentos. Ele foi socorrido e levado ao Hospital Central de Emergência (HCE) para receber os primeiros socorros.
Ao Gazeta Online, o delegado Sérgio Simões Caldas, titular da 126ª Delegacia de Polícia de Cabo Frio, contou que familiares dos desaparecidos prestaram depoimento à polícia nesta segunda-feira (29).
O delegado ainda afirmou que a Comunidade do Lixo é comandada por uma facção criminosa e que há um grande índice de violência na região. "Há uma guerra entre as facções e a milícia", afirmou o delegado.
POLÍCIA ACREDITA QUE VÍTIMAS FORAM MORTAS
Durante o domingo (28) e nesta segunda-feira (29), policiais fizeram buscas pelos desaparecidos, mas eles não foram encontrados. O delegado acredita que as vítimas foram mortas. "Lamentavelmente, a probabilidade de que eles foram mortos é grande", afirmou Sérgio.
Sérgio ainda explicou que na comunidade há áreas de dunas, o que dificultam as buscam pelos seguranças. "Lá é área de invasão e tudo foi feito em região de dunas. Se os corpos foram sepultados, a expectativa de encontro é muito difícil", finalizou. As buscas vão continuar nesta terça-feira (30).
> Ajudante de pedreiro faz filha de dois meses refém em Vitória
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta