Um soldado da Polícia Militar, identificado como Saimen Rodrigues, foi baleado na cabeça durante uma abordagem a um veículo, na noite desta quarta-feira (1º), em Cidade Pomar, na Serra. Familiares informaram na tarde desta quinta (02) que o quadro dele é estável.
Outro soldado envolvido na ocorrência e que estava ao lado do policial baleado relatou que eles patrulhavam a Avenida Laranjeiras quando visualizaram um veículo que mudou de direção e começou a fazer manobras perigosas após o condutor avistar a viatura.
O soldado relatou ainda que ele e o parceiro deram voz de parada aos ocupantes do veículo, mas o condutor teria desobedecido e acelerado. Os policiais, então, pediram reforço de mais viaturas e o carro em que estavam os suspeitos acabou colidindo na altura da Rua Jabuticaba, ainda em Cidade Pomar.
Ainda segundo o soldado, após a colisão, os policiais perceberam disparos vindo do carro onde estavam os suspeitos. Os agentes então revidaram e dois suspeitos saíram do carro com a arma em punho, mas acabaram se rendendo e se jogaram no chão. O outro soldado foi em direção ao veículo para verificar se ainda havia alguém lá dentro e foi atingido por um disparo na cabeça.
A suspeita é de que haveria uma terceira pessoa dentro do carro. Enquanto o soldado baleado era socorrido pelo colega, os suspeitos que haviam se rendido aproveitaram para fugir.
O soldado baleado foi levado para o Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves. Na tarde desta quinta, em uma publicação nas redes sociais, a esposa do PM informou que o quadro dele é estável.
"Fizeram uma tomografia hoje (02) de manhã e identificaram que não vão precisar fazer outra cirurgia. Ele segue sedado, entubado, com sonda, em um quadro estável. Segue assim por 72 horas, sendo monitorado, para só então decidirem começar a desligar os aparelhos e acordar ele", escreveu Débora Barth.
Nas redes sociais, o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Douglas Caus, afirmou que o bairro onde o soldado foi baleado será ocupado permanentemente até a identificação e prisão dos autores desse crime. "Não toleraremos nenhum tipo de agressão injusta contra policiais militares ou quaisquer outros agentes das forças de segurança, que é uma agressão ao próprio Estado", declarou.
"Esse é um fato lamentável ocorrido em pleno feriado do trabalhador, enquanto nossos bravos guerreiros cumpriam seu dever de servir e proteger a sociedade", manifestou.
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