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Suspeito de aliciar crianças do DF por meio do game virtual é preso no ES

Suspeito de aliciar crianças do DF por meio do game virtual é preso no ES

Na casa do homem de 20 anos foram encontrados eletrônicos com conteúdos pornográficos; o material foi apreendido

Publicado em 9 de agosto de 2024 às 18:02- Atualizado há 3 meses

Ícone - Tempo de Leitura 2min de leitura
Mikaella Mozer
Repórter / [email protected]

Um homem de 20 anos foi preso em flagrante nesta quinta-feira (9) no município de Guarapari suspeito de praticar pedofilia no Distrito Federal. Ele usava o jogo online Free Fire para se aproximar das crianças e adolescentes e, em seguida, passava a conversar por redes sociais. Nas trocas de mensagens, as vítimas eram aliciadas e induzidas a enviarem fotos e vídeos de cunho pornográfico. O nome do detido não foi informado. 

Em posse das imagens, o homem ameaçava espalhar todo o conteúdo se não enviassem mais conteúdo íntimo. Aproveitando da ingenuidade das crianças, o preso ainda dizia que mataria os pais delas, caso não mandassem mais ‘’nudes’’. Há evidências ainda da exigência de dinheiro para não vazar os vídeos. A aproximação acontecia através de salas chamadas 'Ilha do rolê', usadas para conversar entre amigos dentro do jogo. 

As informações foram passadas pela Polícia Civil do Distrito Federal, que realizou a prisão. A corporação investiga este crime contra crianças que moram na região há pelo menos três meses.

Além da prisão, com o apoio da Polícia Civil do Espírito Santo, foi cumprido um mandado de busca e apreensão na residência do suspeito. Segundo a PCDF, no local foram apreendidos equipamentos eletrônicos que continham um grande volume de fotos e vídeos pornográficos envolvendo crianças e adolescentes.

“Investigações como essa demonstram que a Polícia Civil está atenta e pronta para reprimir a atuação de criminosos que se valem da internet para cometer delitos, acreditando tratar-se de terra sem lei. Importante também deixar claro que a vigilância dos pais é fundamental para a prevenção de casos como esse”, destaca o delegado-chefe adjunto da 30ª Dele, Ulysses Luz.

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