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Suspeito de atirar e matar ex-companheira em Colatina é considerado foragido

Suspeito de atirar e matar ex-companheira em Colatina é considerado foragido

Inquérito da Polícia Civil foi concluído nesta terça-feira (19) e apontou que Elio Lorenzoni, de 49 anos, atirou e matou Marilene Silva da Cruz Borcarte na frente de casa, no dia 29 de outubro

Publicado em 19 de novembro de 2024 às 16:37

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Suspeito de crime em Colatina é considerado foragido e ainda não foi localizado pela PC
Élio, de 49 anos, não aceitou o fim da relação de 10 meses e por isso matou a ex-companheira em Colatina, segundo as investigações da polícia. (Divulgação/PCES)

O ex-companheiro de Marilene Silva da Cruz Borcarte, de 44 anos, morta a tiros na frente de casa no bairro Olívio Zanotelli, em Colatina, no Noroeste do Espírito Santo, no último dia 29 de outubro, é considerado foragido pela Polícia Civil. O inquérito do caso foi concluído nesta terça-feira (19) e as investigações apontam que Elio Lorenzoni, de 49 anos, é o assassino.

Conforme as investigações, o casal teve um relacionamento de cerca de 10 meses, encerrado pela mulher. Élio não aceitava o término e então passou a perseguir a vendedora. Até chegar ao dia do crime, quando apareceu de moto, realizou os disparos e fugiu.

“Constatamos que ela foi assassinada pelo ex-companheiro, após um relacionamento de cerca de 10 meses, convivendo na mesma residência, no bairro Olívio Zanotelli. Ele, transtornado com o fim do relacionamento, imposto por ela, passou por um mês e meio tentando reatar, perseguindo a vítima, vigiando no trabalho e residência, até chegar ao ponto em que decidiu tirar a vida dela”, detalhou o delegado Deverly Pereira Junior.

Desde o início, Elio era tratado como suspeito do crime, mas a PC trabalhou na identificação da autoria com cautela. “Demoraram alguns dias para a gente constatar e confirmar que era ele. Nós analisamos outras imagens, além do local do crime. Vimos imagens de antes e também tentamos traçar a rota de fuga dele”, complementou o delegado.

“A vítima estava esperando o ônibus para o trabalho, quando o investigado se aproximou de moto, que era dele, a abordou e efetuou os disparos, sem muitas palavras. Ela sofreu apenas um disparo que a atingiu nas costas e foi a óbito no local”, relatou.

Segundo Pereira Junior, titular da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Colatina, responsável pelo caso, há um mandado de prisão em aberto contra o homem. Foram realizadas buscas para localizá-lo em Colatina e em Venda Nova do Imigrante, na Região Serrana do Estado, cidade de origem dele. No entanto, o suspeito ainda não foi encontrado.

Vítima procurou a delegacia

Elio e Marilene se conheceram em Colatina e tiveram um relacionamento de quase um ano, convivendo na mesma residência, no bairro Olívio Zanotelli. Conforme o delegado, após a mulher decidir pelo fim da relação, o homem teria ficado transtornado. Ele perseguiu e perturbou a vítima.

Marilene foi até a delegacia em duas ocasiões. A primeira no dia 14 de setembro e a segunda em meados de outubro, quando ela deu entrada a um pedido de medida protetiva, negado pela Justiça 11 dias antes do crime.

“Ele passou praticamente um mês e meio tentando reatar, perseguindo a vítima, a vigiando no trabalho e residência. Ela veio até a delegacia duas vezes. Registrou e noticiou os fatos. A perseguição e a situação de perturbação que vinha sofrendo. Até chegar ao ponto em que ele decidiu tirar a vida dela”, disse o delegado.

Suspeito já cometeu homicídio antes

Conforme os registros criminais de Elio, ele foi condenado e cumpriu pena por um homicídio ocorrido em 2003, em Venda Nova do Imigrante, e estava em liberdade desde então. Agora, pelo crime de feminicídio, ele pode ter uma pena que chega a 40 anos de prisão.

Imagem do suspeito e da moto no dia do crime
Polícia divulgou esta imagem de Elio na motocicleta e pede ajuda para localizá-lo. (Divulgação/PCES)

Uma foto da moto e da placa do veículo foi divulgada pela Polícia Civil para auxiliar no trabalho de buscas ao suspeito. “A gente pede ajuda da sociedade através do 181 e dos telefones da polícia para darmos cumprimento”, finalizou o delegado.

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