Policiais Civis, policiais militares e agentes da Força Nacional fazem uma operação no Morro do Romão, em Vitória, na manhã desta sexta-feira (11). Duas pessoas já foram presas. A Polícia também apreendeu drogas, munições e coletes no bairro.
Segundo o delegado Marcelo Cavalcanti, titular da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), a operação tem como objetivo combater homicídios.
"Estamos no Romão para combater homicídios que ocorrem na Grande Vitória. Hoje, especialmente, é um caso que ocorreu no mês de março, na Ilha de Santa Maria. Estamos com armas, munições e coletes balísticos apreendidos, além de muita droga", explicou o delegado em entrevista à TV Gazeta.
Os policiais ainda estão no bairro, percorrendo ruas, escadarias e becos para cumprir outros mandados que foram expedidos pela Justiça. Um homem de 41 anos, apontado como líder do tráfico no Romão, foi preso. Duas armas e munições foram apreendidas na casa dele. "É fundamental a prisão dele para desarticulação do tráfico na região. É a principal liderança. Quando a DHPP iniciou o planejamento dessa operação, um dos principais alvos já era ele", comentou o coronel Borges, da Polícia Militar.
Um helicóptero do Núcleo de Operações e Transporte Aéreo da Secretaria da Casa Militar (Notaer) foi acionado para ajudar policiais que estão em uma área de mata tentando localizar suspeitos. O secretário de Estado da Segurança Pública e Defesa Social, Alexandre Ramalho, acompanha a operação e relatou que um dos presos foi encontrado em um lugar insalubre.
"Pobres matando miseráveis, miseráveis matando pobres, que ostentam fuzis que não sabem nem manusear. Aquelas festas de Mandela que são feitas para sustentar o tráfico. O grande traficante, que é o covarde, o homicida, não fica nessa localidade e coloca esses jovens perdidos, desiludidos, no tráfico para se matar e guerrear o tempo todo. Enquanto estamos nessa operação aqui, já recebemos informação que em Santa Martha, na parte baixa, já passou um carro preto atirando. Então, são jovens irresponsáveis, sem noção da vida pelo emprego formal e vida familiar", contou.
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