O terceiro suspeito de envolvimento na morte do policial civil aposentado, de 50 anos, em agosto deste ano no município de Fundão, no Espírito Santo, foi detido na cidade Caeté, Minas Gerais, nesta quinta-feira (2). As informações são da Polícia Militar de Aracruz, que contribuiu com a investigação. O policial foi morto após reagir a um assalto no local onde iria se casar, naquele mesmo dia, em Praia Grande. Dois homens abordaram a vítima e tentaram roubar o carro dela.
O suspeito foi encontrado após levantamentos do Batalhão da Polícia Militar de Aracruz, no Norte do Estado, indicarem que o homem estaria em Caeté. Depois de um trabalho de buscas, o suspeito foi detido pela Polícia Militar de Minas Gerais e conduzido à delegacia do município mineiro, em trabalho conjunto das forças policiais.
Segundo a PM, o detido era o condutor do veículo utilizado pelos criminosos no momento do homicídio. Ele e os dois homens envolvidos no crime foram presos na época, porém o motorista foi liberado. O motivo da soltura não foi informado pela polícia. Após o homem ter sido solto, as investigações apontaram que ele teve participação no crime.
Moradores relataram que alguns convidados reclamaram de dificuldade para encontrar o local da festa e, por isso, o policial foi até o portal de Enseada das Garças colocar um faixa para sinalizar o caminho, quando foi abordado pelos criminosos e reagiu.
Segundo moradores, pelo menos oito tiros foram ouvidos. De acordo com a ocorrência registrada na Polícia Civil, um deles atingiu a costela do policial. Ele chegou a ser socorrido por policiais militares e foi encaminhado a um hospital na Serra, mas a morte foi constatada na unidade.
Por meio de nota, a Polícia Civil do Espírito Santo informou que o caso segue sob investigação da Delegacia de Polícia de Fundão e ainda há um foragido, que já foi identificado e possuí um mandado de prisão em aberto. A PC não informou quantos envolvidos no caso estão presos.
"A Polícia Civil destaca que a população tem um papel importante nas investigações e pode contribuir com informações de forma anônima através do Disque-Denúncia 181, que também possui um site onde é possível anexar imagens e vídeos de ações criminosas, o disquedenuncia181.es.gov.br".
Procurada pela reportagem de A Gazeta, a Polícia Civil de Minas Gerais informou que, como o caso aconteceu no Espírito Santo, a Polícia Civil do Estado é a fonte para falar sobre as investigações.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta