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Suspeito de envolvimento na morte de advogado em Vila Velha é preso

Suspeito de envolvimento na morte de advogado em Vila Velha é preso

Edson Faria dos Santos tinha 38 anos e foi assassinado a tiros, com onze disparos

Publicado em 21 de novembro de 2022 às 17:55

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Edson Faria dos Santos, de 38 anos, assassinado em Vila Velha
Edson Faria dos Santos, de 38 anos, foi assassinado em Vila Velha. (Arquivo pessoal)
Maria Fernanda Conti
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Um homem de 21 anos foi preso na última sexta-feira (18), na Grande Vitória, apontado como um dos coautores do assassinato do advogado criminalista Edson Faria dos Santos, de 37 anos, dentro de um condomínio do bairro Nova América, em Vila Velha.

A prisão foi feita pela Polícia Civil, por meio da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Vila Velha. Ele foi encontrado após uma operação policial — nomeada de ex vi legis (em virtude da lei, em latim) — que aconteceu nos bairros Nova América, no município canela-verde, e Vasco da Gama, em Cariacica. O nome do suspeito não foi revelado.

Morte foi motivada por tensão com traficantes

A Polícia Civil concluiu que Edson Faria dos Santos foi assassinado devido a uma tensão entre o advogado criminalista e traficantes do bairro Nova América, em Vila Velha. As investigações da corporação apontaram que os criminosos atribuíram ao profissional a prisão de uma mulher ligada ao tráfico e a situação piorou após o homem ter efetuado disparos para cima no condomínio.

O nome do suspeito preso, um jovem de 21 anos, não foi revelado e há um segundo envolvido, identificado como Vitor Lopes da Conceição, de 20 anos, conforme apuração de A Gazeta. Contra o jovem, consta um mandado de prisão em aberto, expedido no último dia 17 pela 4ª Vara Criminal de Vila Velha.

Relembre o caso

Edson Faria dos Santos, de 38 anos, foi assassinado com 11 tiros na noite do dia 5 de novembro dentro da área do condomínio onde morava no bairro Nova América, em Vila Velha.

Em conversa com a reportagem de A Gazeta, a esposa da vítima contou que a família estava estarrecida com a morte do advogado. "Ele não mexia com nada de errado, era um pai de família, trabalhador e muito querido no bairro", contou a cozinheira Aparecida Oliveira, de 46 anos.

A cozinheira disse que o marido havia acabado de sair do apartamento antes de ser assassinado e, momentos depois, quando ela saiu, já o encontrou morto. A família agora busca entender o que motivou o crime e pede por justiça. "Por enquanto, não temos indícios de nada", manifestou.

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