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Suspeito de estuprar três sobrinhas-netas é preso em Vitória

Suspeito de estuprar três sobrinhas-netas é preso em Vitória

Não suportando mais conviver com a violência sofrida, uma das vítimas registrou o fato na polícia. Abusos contra as vítimas, de 14, 16 e 20 anos, aconteciam há cerca de dez anos

Publicado em 25 de janeiro de 2022 às 19:39

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Fachada da Delegacia de Proteção à Criança e Adolescente - DPCA
Suspeito foi preso por equipe da Delegacia de Proteção à criança e Adolescente (DPCA). (Carlos Alberto Silva)

Um homem de 49 anos foi preso pela equipe da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), no último sábado (22), em Vitória. Ele é suspeito de ser o autor de estupros de vulneráveis contra as sobrinhas-netas —  duas adolescentes de 14 e 16 anos e uma jovem de 20 anos. Elas alegaram à polícia que os abusos aconteciam há cerca de dez anos.

Segundo a Polícia Civil, a DPCA teve conhecimento do fato no momento em que uma das vítimas, atualmente com 16 anos, não suportando mais conviver com a violência sofrida desde os seis anos, foi até a delegacia sozinha registrar a ocorrência. Ela apresentou um vídeo que gravou do investigando praticando os atos libidinosos com elas.

Em cumprimento de mandado de prisão temporária, ele foi preso enquanto trabalhava como vigilante armado e, no momento da prisão, não ofereceu resistência. Segundo a titular da DPCA, delegada Larissa Lacerda, o investigado morava no mesmo terreno que as vítimas.

“As vítimas residiam em um terreno familiar, onde o investigado também tinha uma residência. Elas alegam que o investigado sempre manteve em sua casa brinquedos e livre acesso a computador e televisão, a fim de atrair as vítimas para praticar os abusos”, explicou a delegada.

Ainda segundo a responsável pela investigação, o suspeito, que é tio-avô das vítimas, confessou informalmente o delito. Após os procedimentos de praxe, o conduzido foi encaminhado ao Centro de Detenção Provisória de Serra (CDPS), onde permanece à disposição da Justiça. O inquérito policial (IP) seguirá em investigação pela DPCA, de modo a identificar novas vítimas.

O nome do suspeito e o bairro onde ele e as sobrinhas-netas residem não estão sendo informados nesta matéria para preservar a identidade das vítimas.

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