Um homem de 44 anos, que não teve a identidade revelada pela Polícia Civil, foi preso nesta quarta-feira (11) suspeito de ter matado a tiros o catador de materiais reciclados Claudemir Moreira, de 36 anos, na tarde de segunda-feira (09), no bairro Céu Azul, em Piúma. O corpo de Claudemir foi identificado por familiares de outro homem em Piúma e o erro descoberto durante o velório.
O catador de materiais reciclados foi morto a tiros por volta das 16h desta segunda-feira (9), em uma espécie de garagem, no bairro Céu Azul. Segundo o delegado de Piúma, David Gomes, o detido contou o local é a casa dele.
“Ele foi preso em flagrante, pois desde o fato diligências foram iniciadas. Ele contou em depoimento que o matou por que a vítima teria tentando estuprar a filha dele. Ouvimos outras testemunhas que deram a mesma versão do caso. Ele foi autuado por homicídio qualificado e encaminhado ao Centro de Detenção Provisória de Marataízes”, informou o delegado.
Ainda de acordo com o delegado, a história do suposto estupro será averiguada. “Tudo indica que foi uma emboscada para a vítima. O local do crime, uma espécie de garagem, é do autor do crime” disse David Gomes.
O caso ganhou repercussão após uma confusão do velório na noite de terça-feira (10). No local do crime e no SML de Cachoeiro, um irmão de um pescador local chamado Maciel Fernandes dos Santos, de 41 anos, reconheceu o cadáver como de seu irmão.
A identificação errada foi constatada durante o velório do pescador. Familiares ficaram surpresos ao ver que o defunto não era o parente deles. O dono da funerária contratada disse, que após entregar o corpo à família, recebeu a informação por telefone de que o corpo que estava ali correspondia a características de um morador que estava sumido.
O corpo, segundo familiares, era de Claudemir Moreira, de 36 anos, que saiu para trabalhar na segunda e não apareceu mais. A perícia recolheu o corpo em Piúma novamente ao SML de Cachoeiroe. O corpo, segundo a família, ainda não foi liberado.
Sobre a confusão, a Polícia Civil disse que foi realizada a coleta das impressões digitais para fazer o exame de confronto papiloscópico, visando identificar o corpo para, posteriormente, ser liberado aos devidos familiares. A Superintendência de Polícia Técnico-Científica (SPTC) disse que abriu uma apuração interna para levantar informações sobre o fato.
A família de Maciel Fernandes dos Santos disse que ele está vivo e em alto mar, pescando.
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