Um homem de 21 anos, suspeito de matar o filho de um policial mineiro queimado, foi preso em uma operação nesta quarta-feira (7) na Praia da Costa, em Vila Velha. De acordo com a Polícia Civil, o assassinato aconteceu no bairro Belmonte, região de Belo Horizonte, em Minas Gerais, em fevereiro deste ano.
A prisão foi realizada pela Polícia Civil do Espírito Santo, por meio do 6º Distrito Policial, com auxílio do setor de inteligência da 2ª Regional de Vila Velha, em apoio à Polícia Civil de Minas Gerais.
O delegado Nilton Abdala, titular do 6º Distrito Policial, contou que o suspeito estava morando na Barra do Jucu, no mesmo município, e havia se mudado para o Espírito Santo há pelo menos três meses.
O Serviço de Inteligência do Espírito Santo identificou que o suspeito iria realizar um serviço na Praia da Costa e policiais civis do Estado montaram campana.
"A gente começou a montar a operação há dois dias. O suspeito não esboçou nenhuma reação, até porque a nossa campana foi muito bem montada, toda a rua foi cercada por um efetivo de seis policiais", disse Nilton Abdala.
Procurada pela reportagem de A Gazeta, a Polícia Civil de Minas Gerais informou que, segundo levantamentos realizados pela equipe da 4ª Delegacia Especializada de Homicídios, pertencente ao Departamento Estadual de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da corporação, a motivação do crime seria o fim de um relacionamento amoroso entre o investigado e a vítima, de 29 anos.
O suspeito teria jogado uma substância inflamável no filho do policial enquanto ele dormia. O homem chegou a ser socorrido, mas morreu no hospital. As apurações apontaram que o detido alterou o local do crime.
Durante as investigações, os policiais seguiram indícios de que o suspeito estaria no município mineiro de Ipanema, no Vale do Rio Doce. Na cidade, a equipe conseguiu elementos que indicavam que o homem teria vindo para o Espírito Santo, com intenção de fugir para os Estados Unidos. Durante a prisão de quarta-feira, ele também teve o passaporte apreendido.
O vídeo, que incialmente mostrava o rosto do suspeito, foi borrado a pedido da Polícia Civil.
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