Foi preso nesta quinta-feira (2) um homem suspeito de ser um dos autores dos mais de 40 tiros que mataram Carlos Henrique Lopes Gomes, de 25 anos, no bairro Divino Espírito Santo, em Vila Velha, em abril deste ano. De acordo com informações divulgadas pela Polícia Civil, a prisão ocorreu no bairro Ilha dos Aires, no mesmo município.
Até o momento, o nome do suspeito não foi informado. Mais detalhes sobre o caso serão repassados em coletiva de imprensa, marcada para acontecer na manhã desta sexta-feira (3), com participação do delegado Tarik Halabi Souki, da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da cidade.
Na mesma ação, também em Vila Velha, os policiais prenderam dois homens em flagrante e apreenderam um adolescente, que estavam com uma arma e mais de 500 pinos de cocaína. As operações deflagradas em Cariacica e em Mimoso do Sul não resultaram em prisões ou apreensões.
O jovem Carlos Henrique Lopes Gomes, de 25 anos, foi morto a poucos metros da casa onde morava com a mãe, no bairro Divino Espírito Santo, em Vila Velha. O assassinato aconteceu na noite de 19 de abril deste ano, por volta das 21h, pouco após ele sair da residência.
De acordo com a Polícia Militar, cinco homens participaram do homicídio e chegaram ao local em um carro de cor prata. Eles atiraram contra a vítima com armas de vários calibres. As cápsulas ficaram espalhadas no asfalto da Rua Moema. Segundo a corporação, foram mais de 40 disparos.
Deitada em casa, a mãe de Carlos ouviu os tiros. "Quando cheguei na janela, eu olhei e reconheci o pé do meu filho e a blusa que ele usava", disse Elaine Guimarães Lopes, na ocasião. "Como eu vou suportar levantar de manhã e saber que meu filho não está mais comigo?", desabafou.
Em nota enviada à época, a Polícia Militar também informou que Carlos Henrique possuía passagem por tráfico de drogas, em 2019. A mãe dele, no entanto, negou que o filho tivesse envolvimento com o crime e afirmou que ele tinha dois empregos, sendo um de motoboy.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta