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Suspeito de matar noiva no ES é investigado por ameaça e fraude

Suspeito de matar noiva no ES é investigado por ameaça e fraude

Alex de Almeida Barros, preso neste sábado como suspeito de assinar Euzineia, em Anchieta, é alvo de outros inquéritos em Minas Gerais

Publicado em 23 de agosto de 2020 às 11:06

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Euzineia Loyola, de 50 anos, que foi encontrada morta, dentro de uma piscina nesta terça-feira (18)
Euzineia Loyola, de 50 anos, que foi encontrada morta, dentro de uma piscina nesta terça-feira (18). (Arquivo familiar)

Suspeito de matar a noiva, Euzineia Loyola, de 50 anos, em Anchieta, Alex de Almeida Barros já era investigado pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) por estelionato e por outros crimes, com registros de lesão corporal, ameaça e perturbação na região de Caratinga.

Preso na manhã deste sábado (22) em Venda Nova do Imigrante, Região Serrana do Espírito Santo, o homem foi encaminhado para o Centro de Triagem de Viana após receber alta de um hospital da localidade do interior do Estado. De acordo com a Polícia Civil, ele responderá pelo crime de feminicídio. 

No Espírito Santo, ele era procurado pelas autoridades desde a última sexta (21), quando a polícia cumpriu mandado de prisão contra o suspeito. Na ocasião, o delegado de Anchieta, Luiz Carlos Claret Paschoal, alertou que buscas seriam feitas imediatamente.

CASO CERCADO DE MISTÉRIO

Euzineia Loyola foi encontrada morta com sinais de estrangulamento, em um sítio da família, na região de Goembê, interior de Anchieta, na terça-feira, dia 18 de agosto. O corpo estava dentro de uma piscina tampada com uma lona. A vítima morava com os pais, no bairro Kubitschek, em Guarapari, e estava sem contato com a família desde a manhã de segunda-feira, dia 17.

A família da vendedora espera por Justiça. A sobrinha de Euzineia, Bruna Luiza Batista, conta que a tia era uma pessoa tranquila e querida por todos. Ela conta o drama sofrido pela família ainda quando a vítima estava desaparecida.

“A família se reuniu no sítio no final de semana. Minha tia e o noivo foram embora mais cedo, no domingo à tarde, para a casa de minha avó. Ela morava com meus avôs, em Guarapari. O restante da família foi embora do sítio no domingo à noite. Na mesma noite, já em casa, o noivo dela disse que estava se sentindo mal, mas não quis ir a um pronto atendimento. Na segunda-feira pela manhã, saíram cedo de Guarapari. Minha tia disse que iria com o noivo até Vitória buscar medicamentos para o pai dele, que tem câncer”, contou a sobrinha.

Bruna relata que a Euzineia mantinha comunicação constante com a mãe, mas, por volta das 11h30 da segunda-feira, nenhum familiar conseguia mais falar com ela. Preocupados, os familiares procuraram o noivo dela, que ao atender a ligação disse que a vítima havia tomado um ônibus do bairro de Santa Mônica para o bairro Kubitschek, onde morava, em Guarapari. A família estranhou porque o noivo tem carro próprio e Euzineia não chegou em casa.

Familiares ligaram para um vizinho do sítio e pediram para ele ver se ela estava lá. O vizinho foi e estranhou o comportamento dos cachorros, que latiam em direção à piscina.

A piscina estava coberta com uma lona. Ao retirar a lona, ele encontrou o corpo de Euzineia. Não havia sinais de arrombamento na casa, segundo a sobrinha. “Não temos dúvida de que foi o noivo dela. Queremos que a polícia pegue ele, pra termos paz”, revela.

O corpo da vítima foi sepultado na quarta-feira (19), em Guarapari.

A Polícia Civil (PC) destaca que a população pode auxiliar na investigação por meio do telefone 181. O Disque-Denúncia é uma ferramenta segura, onde não é necessário se identificar para denunciar. Todas as informações recebidas são investigadas. As informações ao Disque-Denúncia ainda podem ser enviadas por meio do site, onde é possível anexar imagens e vídeos de ações criminosas.

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(Com informações de Beatriz Caliman). 

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