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Suspeito de matar pai na frente do filho de oito anos é preso em Ataíde

Suspeito de matar pai na frente do filho de oito anos é preso em Ataíde

O assistente administrativo Paulo Mateus Libarti, de 29 anos, foi morto com um tiro na cabeça na frente do filho, em novembro do ano passado

Publicado em 6 de janeiro de 2025 às 17:24

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Douglas de Oliveira Nascimento, de 27 anos - envolvido no latrocínio
Douglas de Oliveira Nascimento, de 27 anos - envolvido no latrocínio. (Divulgação | Polícia Civil)

Um homem, identificado como Douglas de Oliveira Nascimento, de 27 anos, foi preso suspeito de envolvimento no latrocínio do assistente administrativo Paulo Mateus Libarti, de 29 anos, ocorrido em 6 de novembro de 2024, na presença do filho de oito anos, no bairro Ataíde, em Vila Velha.

Segundo o titular da Delegacia Especializada de Furtos e Roubos de Veículos (DFRV), delegado Luiz Gustavo Ximenes, um adolescente também está envolvido no crime, mas ainda não foi apreendido.

A prisão de Douglas ocorreu no dia 26 de dezembro de 2024, no bairro Nova Anchieta, em Anchieta, no Litoral Sul. Ele foi encontrado em uma casa, juntamente com outros três suspeitos, dois de 22 anos e um de 32 anos, envolvidos no tráfico de drogas.

Douglas é apontado como traficante do bairro Vila Garrido, em Vila Velha, e integrante da facção criminosa Primeiro Comando de Vitória (PCV).

Conforme explicou o delegado Luiz Gustavo Ximenes, no dia do crime, assim que Paulo foi baleado, ele acelerou o carro e acabou atropelando os suspeitos. Com isso, um dos celulares dos atiradores caiu.

“Através desse celular, a gente conseguiu extrair algumas informações e localizar o proprietário da linha telefônica, a gente conseguiu intimar esse proprietário, ele compareceu à delegacia e disse que quem utilizava a linha era seu filho, identificado como Douglas”, explicou o delegado.

Paulo Mateus Libardi Beff, 29 anos, morto com tiro na cabeça
Paulo Mateus Libardi Beff, 29 anos, morto com tiro na cabeça. (Redes Sociais)

Douglas tem passagens pela polícia por homicídio qualificado em Anchieta, tráfico de drogas e dano qualificado.

Com essas informações, a polícia representou pela prisão temporária como latrocínio. No entanto, o pedido foi negado pela Justiça.

A DFRV colheu mais informações e outros elementos e pediu novamente a prisão de Douglas, o que foi concedido.

Quando foi preso, o suspeito disse que havia sido o adolescente que atirou. No entanto, na delegacia, ele negou o crime.

O adolescente foi identificado e compareceu na delegacia e disse que quem praticou o crime foi o seu irmão, um adolescente de 16 anos, com o Douglas. Esse menor se encontra no Rio de Janeiro e também foi identificado pela polícia.

“Agora a gente vai concluir as investigações para podermos representar pelo mandado de busca e apreensão desse adolescente”, disse Luiz Gustavo Ximenes.

Além do crime de latrocínio, Douglas foi autuado por tráfico de drogas e associação ao tráfico de drogas, pois no momento da sua prisão, estava em uma casa com entorpecentes.

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