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Suspeito de matar sargento da PM em Cariacica segue foragido 13 dias após o crime

Suspeito de matar sargento da PM em Cariacica segue foragido 13 dias após o crime

No dia seguinte ao crime, dia 5 de julho, Marcelo Wesley Alves da Silva, o "Pitchula", teria fugido para o Rio de Janeiro

Publicado em 17 de julho de 2024 às 17:20

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Marcelo Wesley Alves da Silva, o
Marcelo Wesley Alves da Silva, o "Pitchula", suspeito de matar sargento Magno Colati Silva. (Divulgação)

Marcelo Wesley Alves da Silva, conhecido como "Pitchula", o principal suspeito de matar o sargento da Polícia Militar, Magno Colati Silva, continua foragido após treze dias do crime. A informação foi confirmada, em nota, pela Polícia Civil nesta quarta-feira (17). O agente foi assassinado a tiros no bairro Mucuri, em Cariacica, no final da tarde de 4 de julho. 

Segundo a corporação, as investigações começaram logo após o crime. No mesmo dia do início das buscas, o secretário de Segurança Pública, Eugênio Ricas, declarou que a situação não ficaria impune e a corporação procuraria Marcelo "até no inferno”.

Aspas de citação

Não vamos descansar, vamos buscar esse cara onde quer que seja. Desde ontem a PM está no bairro e não vai descansar. Enquanto não prendermos esse indivíduo a polícia vai ficar lá, vai fazer operação. Se a gente precisar ficar um mês, dois meses, até o final do ano atrás desse Pitchula

Delegado Eugênio Ricas
Secretário de Segurança Pública
Aspas de citação

O delegado alertou ainda que se "Pitchula" tivesse “um pingo de inteligência", ele se entregaria. Mesmo com a indicação e promessas do delegado, 24 horas após a morte do sargento, Marcelo teria fugido para o Rio de Janeiro, de acordo com um casal abordado em Mimoso do Sul pela Polícia Militar.

A dupla ainda confessou ter auxiliado “Pitchula” a chegar ao Estado fluminense. Eles teriam deixado a Grande Vitória ainda na noite de quinta (4), deixando o suspeito na primeira comunidade após a Ponte Rio-Niterói. 

O homem informou ainda que "Pitchula" seria casado com a sua sobrinha.  Como nenhuma restrição em nome do casal ou do carro foi localizada, e os suspeitos foram liberados após a abordagem.

Relembre o caso

Magno Colati Silva, sargento do 6º Batalhão da Polícia Militar, morreu após ser baleado no bairro Mucuri, em Cariacica, no final da tarde do dia 4 de julho. Ao ser baleado, equipes policiais realizaram o socorro.

Sargento Magno Colati Silva, da Polícia Militar, morto a tiros em Cariacica
O sargento Magno Colati Silva, da Polícia Militar, foi morto a tiros em Cariacica. (Redes Sociais)

Em vídeos feitos por moradores da região é possível ver helicópteros da PM e viaturas se movimentando para realizar levando o militar para um hospital.

O agente chegou a ser levado para o Pronto Atendimento de Arlindo Villaschi, em Viana, porém não resistiu. Ele deixou uma esposa grávida e três filhos. 

Ainda não se conhece exatamente a motivação dos tiros, mas duas linhas de investigações foram apontadas pelo secretário Eugênio. A primeira é que o Magno teria sido reconhecido como policial militar, o que levou a reação de criminosos.

Já na segunda versão, o sargento estaria em um posto de combustível quando traficantes teriam repreendido o primo dele por passar com carro em alta velocidade.  

"O sargento então discute com um desses traficantes, afirma que vai encher aquilo (o lugar) de polícia, e que vai prejudicar o negócio ilícito desses traficantes. Esse traficante sai do local, fala com Pitchula, que volta e já dá cinco tiros no sargento Colati", completou Eugênio Ricas.

Quem é "Pitchula"? 

Para além de ser o principal suspeito de atirar contra Magno, "Pitchula" é um dos gerentes do tráfico da região de Mucuri e tem ligações com líderes de organizações criminosas, conforme o secretário. 

"Ele tem ligação com a Família Capixaba (AFC), que domina o tráfico da região, então estamos mapeando tudo. Por enquanto ele é o principal suspeito, mas é possível existam outros. O que temos dito é que, se ele tiver um pingo de inteligência, ele se entrega hoje", declarou o delegado. 

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