Marcelo Wesley Alves da Silva, principal suspeito de atirar e matar o sargento Magno Colati Silva, da Polícia Militar, teria fugido para o Rio de Janeiro após o crime. Um casal suspeito de ajudar na fuga foi localizado pela PMES na praça do pedágio da BR 101 em Mimoso do Sul, nesta sexta-feira (5).
Marcelo, conhecido como "Pitchula", é apontado como um dos gerentes do tráfico da região de Mucuri, em Cariacica, onde o crime ocorreu na noite de quinta-feira (4), e teria fugido do Estado logo após o crime.
Com apoio do serviço de inteligência da 15ª Companhia Independente, uma guarnição realizou um cerco e abordou o veículo, dentro do qual havia um casal, que confessou ter levado "Pitchula" para o Estado do Rio de Janeiro.
Eles teriam deixado a Grande Vitória ainda na noite de quinta (4), deixando o suspeito na primeira comunidade após a Ponte Rio-Niterói, já no Estado Fluminense. O homem informou ainda que "Pitchula" seria casado com a sua sobrinha. Nenhuma restrição em nome do casal ou do carro foi localizada, e os suspeitos foram liberados após a abordagem.
O sargento Colati estava de folga no bairro onde mora quando foi atingido por cinco tiros. Ele chegou a ser levado para um Pronto Atendimento (PA) em Viana, mas não resistiu. A Polícia Civil, até agora, trabalha com duas linhas de investigação: a primeira é que ele tenha sido reconhecido por criminosos como agente da Segurança Pública e atacado; a segunda é que ele tenha se envolvido em uma discussão com traficantes em um posto de combustível da região.
Em nota, a PM disse que abordou o casal, de 24 e 28 anos, foi identificado e passou por uma busca pessoal e veicular, na qual nada de ilícito foi encontrado.
"Foi realizada a verificação dos nomes dos indivíduos e do veículo junto ao Ciodes, e não havia nenhuma restrição judicial, como mandado de prisão em aberto. Como também não havia nada de ilícito com eles, os abordados foram liberados. O policial tem obrigação de cumprir a legislação em toda e qualquer abordagem. O dado dos conduzidos e informações foram coletados, para, caso haja necessidade, serem incluídos na investigação", disse.
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