Os suspeitos de participarem do sequestro do gerente do Banco do Brasil de Ibiraçu e de sua namorada no começo da semana, os dois detidos pela polícia na noite desta quarta-feira (8), no trevo de Campinho, em Domingos Martins, possuem fichas criminais extensas e por vários crimes. Somadas, as condenações de um deles chegam a 150 anos de prisão.
Segundo o superintendente de Polícia Especializada, o delegado José Lopes, Charles Dias da Rocha Sobrinho, o Nordestino, e Flávio Aparecido Ferreira já foram condenados no passado, mas continuavam praticando crimes. No caso de Flávio, o somatório das condenações ultrapassa os cem anos. Ele ainda tentou usar um nome falso para não ser identificado.
"O Flávio, que se identificou como Fábio, usou uma identidade falsa. Ontem (quarta-feira) conseguimos a informação por meio da Polícia de Minas Gerais que o nome dele é Flávio e não Fábio. Ele possui condenações, que somadas chegam a 150 anos. Entre elas, furto, roubo, extorsão, latrocínio (roubo seguido de morte). Ambos são elementos perigosos. As investigações continuam, ainda temos que identificar os outros envolvidos e recuperar o restante do dinheiro", detalhou Lopes, reforçando que R$ 150 mil reais roubados do banco foram recuperados.
Já Charles tem passagem pela polícia no ano de 2011 por extorsão mediante sequestro e foi condenado pelo mesmo crime ocorrido nesse caso.
A prisão da dupla não significou o encerramento do caso. A polícia segue investigando o sequestro e roubo da agência para chegar aos outros três envolvidos na ação da última segunda-feira (6). Ao todo, cinco criminosos sequestraram o gerente do banco e a mulher.
Não foi informado pela polícia e também pelo Banco do Brasil a quantia total levada da agência de Ibiraçu, mas a assessoria do banco disse, em nota, que o atendimento na agência já foi normalizado e o gerente está recebendo o apoio necessário.
"A agência do Banco do Brasil de Ibiraçu, no Espírito Santo, retomou suas atividades nesta quinta-feira (9), após evento criminoso da última segunda-feira. O BB presta assessoria médica e psicológica ao gerente e familiares envolvidos na ocorrência. O Banco não informa valores subtraídos durante ataques criminosos às suas unidades e segue colaborando com as investigações policiais para a elucidação do caso", diz a nota.
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